A COISA TÁ PRETA!
“Foge por um instante do homem irado, mas foge sempre do hipócrita.” (Confúcio)
Hipocrisia, lugar-comum, falso puritanismo, senso de humanidade desfocado, cegueira social e tantas outras distorções, estão, hoje, em pauta e largamente utilizadas.
Por que a invenção do termo “apreendido” para significar a detenção de um “de menor”?
Nos estados Unidos, menor vai preso mesmo e algemado e pode ser condenado até à pena capital.
Tem toda a razão o delegado que afirmou que menor portando um revólver 38, para ele tem 38 anos.
E não é por menos, pois o projétil disparado por esse menor vai matar do mesmo jeito e, quase sempre, vai atingir pessoas de bem, filhos amados que voltavam da escola, maridos e esposas que retornavam do trabalho, enfim, gente que produz, que, tenta superar, honestamente, todas as dificuldades que a vida de hoje impõe.
Um “de menor”, mata por um tênis ou uma mochila de grife, ceifa uma vida de um jovem que poderia ser um cientista benemérito da humanidade, um presidente, um religioso, um médico milagroso, um líder político ou um simples e maravilhoso homem de bem.
Numa sociedade culturalmente equilibrada, onde a criminalidade praticada por jovens é caso raro, a recuperação é o caminho correto, mas as nossas instituições de atendimento ao menor são uma vergonha e, ao contrário do que se esperava, acirram ainda mais a má índole dos internos.
Uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa!
Acontece que estamos, literalmente, no olho de uma guerra, com meliantes desfilando nas favelas (comunidade é hipocrisia, também) portando armas de grosso calibre, assaltos a caixas eletrônicos com uso de dinamite, arrastões nas praias (e ainda não é verão), ônibus queimados por razões inaceitáveis; “não tem água, queima ônibus, meu time perdeu, queima ônibus, alguém foi morto por bala perdida, queima ônibus, faltou luz, queima ônibus,...”
A recuperação de menores, hoje, no Brasil, é coisa para, pelo menos uma geração. E até lá o que a gente faz? Deixa como está, com gente boa morrendo ou reage? Larga a hipocrisia e responde à altura, com critério, mas duramente?
Eu opto pela última hipótese.
(dedicado aos homens de bem, que, hoje, estão vivendo atrás das grades, tentando proteger a vida de suas famílias.)
Imagem – Inter
“Foge por um instante do homem irado, mas foge sempre do hipócrita.” (Confúcio)
Hipocrisia, lugar-comum, falso puritanismo, senso de humanidade desfocado, cegueira social e tantas outras distorções, estão, hoje, em pauta e largamente utilizadas.
Por que a invenção do termo “apreendido” para significar a detenção de um “de menor”?
Nos estados Unidos, menor vai preso mesmo e algemado e pode ser condenado até à pena capital.
Tem toda a razão o delegado que afirmou que menor portando um revólver 38, para ele tem 38 anos.
E não é por menos, pois o projétil disparado por esse menor vai matar do mesmo jeito e, quase sempre, vai atingir pessoas de bem, filhos amados que voltavam da escola, maridos e esposas que retornavam do trabalho, enfim, gente que produz, que, tenta superar, honestamente, todas as dificuldades que a vida de hoje impõe.
Um “de menor”, mata por um tênis ou uma mochila de grife, ceifa uma vida de um jovem que poderia ser um cientista benemérito da humanidade, um presidente, um religioso, um médico milagroso, um líder político ou um simples e maravilhoso homem de bem.
Numa sociedade culturalmente equilibrada, onde a criminalidade praticada por jovens é caso raro, a recuperação é o caminho correto, mas as nossas instituições de atendimento ao menor são uma vergonha e, ao contrário do que se esperava, acirram ainda mais a má índole dos internos.
Uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa!
Acontece que estamos, literalmente, no olho de uma guerra, com meliantes desfilando nas favelas (comunidade é hipocrisia, também) portando armas de grosso calibre, assaltos a caixas eletrônicos com uso de dinamite, arrastões nas praias (e ainda não é verão), ônibus queimados por razões inaceitáveis; “não tem água, queima ônibus, meu time perdeu, queima ônibus, alguém foi morto por bala perdida, queima ônibus, faltou luz, queima ônibus,...”
A recuperação de menores, hoje, no Brasil, é coisa para, pelo menos uma geração. E até lá o que a gente faz? Deixa como está, com gente boa morrendo ou reage? Larga a hipocrisia e responde à altura, com critério, mas duramente?
Eu opto pela última hipótese.
(dedicado aos homens de bem, que, hoje, estão vivendo atrás das grades, tentando proteger a vida de suas famílias.)
Imagem – Inter