A Dona

Não sou intelectual, mas apenas um caçador de ticacas. Gosto dos livros, leio um bocado, mas como todo mundo também sou ligado na tevê. Vou além, confesso que sou mesmo um sujeito cafona, e que sempre me liguei em novelas, desde o tempo das novelas do rádio. Ouvi pelo rádio, pasmem, todo "O Direito de Nascer". Juro.

Assim, hermanos, costumo assistir algumas novelas pela tevê. Só que de um tempo desses para cá as novelas estão ficando muito enroladas, inclusive com papao cabeça, tirando opndfa de filme noir e, na verdade, incitando ao modismo, orquestrando causas e incentivando paca ao consumismo. E as tramas estão muito complicadas com histórias múltiplas. Tá ficando difícil acompanhar uma novela, nesses dias vai ser necessario usar um manual. Essa atual da Globo, "A Regra do Jogo", não se sabe qual é a intenção da trama, tem facção, favela, agora chamando de comunidade, mundodosricos, remediados, vários núcleos que parece mais Zorra Geral, uma confusão dos seiscedntos diabos. Desisti de assisti-la.

Agora só estou assistindfo duas, "Fatmagul", da Band, adoro novela turca, gosto dos costumes e das paisagense do foco da história. E, pasmem outra vez, estou assistindo também a novela do SBT, "A Dona", um dramalhão pareced que mexicano. É cafona, previsivel, tradicional, mas conta uma história sem arrodeios, é facílimo de entender, tem belas paisagens e uma artista arretada, a atriz que faz a Valentina, uma atriz chamada, se anão me engano, Lucero. Detalhe: não tem papao cabeça, não tem sdefesa de causas, não tem incentivo ao consumismo, cartão de crédito, banco, bugingangas, bebidas, há apenas auma história, um dramalhão. Um passatempo, apenas isso, e cumpre o seu papel muito bem. Novela nao é palanque e nem agência de publicidade.

Acho que sou mesmo um tremendio de um cafona. E sou assumido. Graças a Deus sou cafona. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 29/09/2015
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