LUA DE SANGUE OU SANGUE NA LUA?
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Na noite do domingo, 27 de setembro de 2015, ocorreu o fenômeno da “Lua de Sangue”, que voltará a se manifestar de novo daqui a 33 anos.
Cá com meus pensamentos que divagantes, meio loucos, confusos, destoantes, que não se completam e nem se entendem, a “Lua de Sangue”, não teria sido também o sangue derramado da humanidade escorrendo pela lua em forma de intolerância religiosa, imposição de vontades, mudança de paradigma social do SER HUMANO pelo TER SEMPRE MAIS?
Aos que atribuíram à “Lua de Sangue”, o retorno de Jesus à terra, recordo que minha avó Lucila, em 1969, chorou muito quando o homem pisou em solo lunar pela primeira vez, dizendo “é sinal dos tempos, o mundo vai acabar e Jesus voltará”. Minha avó se foi, o mundo continua, mas devemos nos preparar, porque Jesus voltará, na forma de quê, não sei!
Os astrônomos racionalmente, explicaram que a “Lua de Sangue”, ocorreu pela junção de dois fenômenos raros: a eclipse lunar e a aproximação máxima da Lua sobre a terra. A cor avermelhada seria resultado de partículas da terra suspensas no ar!
Na comunidade do Varre-Vento, no município de Itacoatiara, minha avó Lucila mandava se bater em latas, panelas ou qualquer coisa que produzisse barulho, para espantar o dragão que devoraria a lua. Depois, que a eclipse lunar passava, não sei se pelo barulho produzido para espantar o dragão devorador, não se podia mais bater nada para que o dragão não despertasse e, furioso, voltasse a tentar comer a lua novamente. Era quase um ritual! Um monte de menino olhando para a lua e batendo latas, panelas e outras coisas que produzissem ruído!
Hoje, se bate em tampas de panelas por razões mais nobres: espantar o dragão da inflação que está comendo o salário dos brasileiros, com toda a classe política batendo palmas para a desgraça e desviando recursos públicos para se cair nas mãos do juiz federal Sérgio Moro, que vem condenando os envolvidos com muita calma, parcimônia e cautela, para não cometer injustiças, mesmo sofrendo pressão da mesma classe política que investiga separadamente, encaminhando ao Supremo Tribunal Federal para prosseguir os trabalhos. Se cumprirá ou não seu papel, não tenho certeza!
Será que o dragão que bebe o sangue do povo, continuará a fazê-lo? Não sei, mas tudo é possível!