OS BENFEITORES NÃO ESPERAM RECONHECIMENTO...
Recebo um e-mail de um amigo, o conhecemos já alguns anos, quando fomos divulgar a ele as “Gotinhas da Saúde”; tem um consultório junto com mais um colega. Ambos são homeopatas, na especialidade de pediatria, agendam sempre lotada e incansavelmente dispostos a servir, com paciência, cordialidade e competência nos diaguinósticos e na medicação prescrita...
O e-mail, remetido por ele, retrata o permanente esforço das almas abnegadas que se predispõe a servir e, na maioria das vezes não tem o devido reconhecimento. Retrata o trabalho pioneiro de uma médica pediatra paulista, * que há mais de três décadas criou um composto conhecido como multimistura: farelo de arroz e trigo, folha de mandioca e semente de abóbora e gergelim.
A longa data fez parceria à antiga coordenadora nacional da Pastoral da Criança* de saudosa memória.
Nestes longos anos e apesar das evidentes provas que a multimistura dá resultados extraordinários na desnutrição infantil, se constituindo numa solução prática e econômica para solucionar a este grave problema, tem tido dificuldades para que as autoridades o implantem em definitivo na merenda escolar, em muitos casos, (pasmem!) dando prioridades aos produtos industrializados, que custa bem mais caro e, segundo os dados com teor das vitaminas bem inferiores; “este composto têm 20 vezes mais ferro e vitaminas C e B1 em relação à comida que se distribui nas merendas escolares de municípios que optaram por comprar produtos industrializados.” Fica até 121% mais caro dar o lanche de marca,” compara a médica *.
Mais de quinze países o aderiram. Aqui, somente o estado de Tocantis, o implantou.
Realmente não dá para entender os “interesses” comerciais acima dos interesses públicos, dos que provisioramente de tem o poder, mas que, impreterivelmente irão prestar contas de seus atos; poderão aparentemente ser “corretas” pelas leis humanas e pela inexorável Lei Divina?
Encerramos esta Reflexão do Cotidiano de hoje transcrevendo o início deste e-mail:
“A cena foi comovente.
O vice-presidente José de Alencar preparava-se para plantar uma árvore em Brasília quando foi abordado por uma nissei de 65 anos e, 1,60 m de altura.
Era a manhã de quinta-feira, 6 de maio.
A mulher começou a mostrar fotografias de crianças esqueléticas, brasileiras com silhueta de etíopes, mas que tinham sido recuperadas com uma farinha barata e acessível, batizada de “multimistura”.
Alencar marejou os olhos.
Pobre na infância no interior de Minas, o vice não conseguiu soltar uma palavra sequer.”
* Dra.Clara Takaki Brandão
* Idem
* Dra. Zilda Arns
Curitiba, 17 de novembro de 2.011 - Reflexões do Cotidiano - Saul
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