Aconteceu em Lisarb

Lisarb era um país festivo, lá tudo terminava em festa, o povo tinha memória curta e não levava nada a sério. A alegria irrsponsável escondia que o país tinha as mais altas taxas de violência do planeta, mesmo sem estar em guerra.

O país vivenciara algumas ditaduras. A maior delas durou mais de 20 anos, mas o o povo, exceto a esquerda que fez o enfrentamento, curtiu a ditadura numa boa, comerando festas.

Mas aí a ditadura apodreceu e veio a democracia, uma democracia de marré-deci, made in Lisarb. Mas conseguiu-se fundar um partido sério, de squerda, comprometido com a ética e com a justiça social.

Depois de alguns insucessos eleitorais esse partido ascendeu ao governo, mas para chegar lá teve que fazwer uma carta de intenções renunciando ao seu programa socialista. Mesmo dentro do sistema capitalista conseguiu implantar programas sociais que retirararam da miséria absoluta milhões de miseráveis. Mas, se por um lado obteve esse sucesso social, por outro lado foi alvo da viaidade e deslumbramento por cargos e mordomias de parte dos seus líderes, inclusive vários deles praticarama malfeitos e enlçamearam a legenda. Fizeram igualzinho aos adversários quie tanto condenaram. Quem nunca comeu mel, quando come se lambuza.

Quando veioà tona os malfeitose o desgaste dos vários anos no poder, os adversários, a direita conservadora e radical, alaiada à mídia fascista, começaram uma campanha sistemática e diuturna de linchamento do governo e do partido no poder. Essa oposição fascista não tinha limites, pregava o quanto pior, melhor. Chegava a festejar os índices negartivos apresentados pelo país.

A situação foi se deteriorando, ficando insustentável, uma espécie de briga entre a fome e a vontade de comer. Uns queriam manter prreivilégios, outros que queriam esses perivilégios e mordomias.

Enquanto brigavam esqueciam as lições do passado. Então um certo dia, na hora do noticiário, em vez da pichaação ao governo e ao partido no poder, o nociário antes da novela foi interrompido de forma abrupta, e aparteceu na tela uma bandeira tremulando e o som do Hino Nacional, e logo após em close apareceu um comandante militar, devidamente fardado e com as medalhas de praxe e fez um comunicado: "Boa Noite, estamos comunicando ao país que estabelecemos o estado de sítio, fizemos isso para evitar o caos. Em virtude dessa intervenção, depusemos todos os governos, federal, estaduais, prefeituras, fechamos o congresso, as assembléias legislativas e dcâmaras de vereadores, todo o poder será ocupado pelas forças armadas. Pedimos muita cal, apaciência, juizo e obediência à nova ordem. Todos devem comparecer ao trabalho normalmente, apenas devem se recolher às suas casas às dez horas devido ao toque de recolher. Vamos passar Lisarb a limpo. Viva Lisarb".

O povo foi às ruas contestar a intervenção militar e defender a democracia? Não. O povo desobedeceu sim ao toque de recolher, fez um carnaval fora de época, parecia a conquista de uma copa do mundo. Lisarb não deu bola para os politicos, eles tiveram que sair de fininho.

P.S. Qualquer semelhança com pessoas ou acontecimentos reais, se Deus quiser, é só mera coincidência. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 22/09/2015
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