Matinal recantista

Quem passeia, vagueia e vadia pelo Recanto nas primeiras horas do dia, é sinal de que saiu da poemia pra cair direto e reto na poesia. Não que outros gêneros por cá não vicejem, e muita crônica, muita análise política e alguma piada estão aí para o provar. Contudo, e com tudo contado, da poesia ta aqui o primado.

Um Zebral, por exemplo, é infalível antes até que se rompa a aurora, uma Cely pode até chegar um pouquinho mais tarde, mas sempre comparece com suas curtinhas e curtidas metragens; um Lima, fazendo jus à rima; um Telius, que Sir se diz, Diniz não se desdiz; o professoral Ilmar, com o argumento salvador, não deixa de baianar; Marina, da Lagoa, a nos surpreender com sua prosa boa; o poeta Dilson, violeiro do bom; Alkas, que o seltzer sempre deixa pra trás; Lessaa, experimentando à beçaa..

E se mais gente agora não nomeio, por preguiça não é, é que senão me esfria o café...

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 22/09/2015
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