Quando o sono não vem.
Desde que compreendi que quando o dia é intenso, o sono dá espaço pra que a mente permaneça alerta e faça o inventário do dia, deixei de me preocupar quando o meu sono foge.
Costumo prestar atenção no que eu sonho e fico alerta, pois de alguma maneira o que “vi” em sonho pode se realizar.
Primeiro foi o meu cachorro que “falou” comigo no sonho. Alguém me alertou: observe se ele realmente não está precisando ir ao dentista. E não é que está?
Essa semana sonhei com antigo desafeto: a senhora vinha a minha casa e eu dizia: que bom que veio; há coisas que preciso lhe dizer.
E não é que essa tarde a encontrei no supermercado?
Dei de cara com ela então, fui educada, respondi seus cumprimentos.
E me surpreendi com a sua intenção de deixar claro que lamentava os ocorridos, etc, culminando com um abraço e várias votos... Isso após vinte anos de hostilidades.
Prefiro assim - que cada uma siga em paz, e os nossos filhos guardem o exemplo de maturidade e bom senso de nós duas.
Daí e mente insiste em lembrar o que me deu bom trabalho pra esquecer... Se há uma frase que me auxilia nesses casos é a máxima cuja autoria ignoro: “O coração magoado não é obrigado a amar.”
Mas sei bem quem disse: “Perdoar eu perdoo, mas não esqueço o nome de quem me feriu.” Kennedy – o ilustre Presidente.