Espelho e fotografia
Divagando então com meus botões, descobri uma incrível semelhança entre o espelho e a fotografia, ou vice-versa. É que, quando olhamos para ambos, com certeza estamos mais velhos, seja da última olhada no espelho ou da última foto tirada. E mais velhos não só no sentido literal da palavra, mas mais amadurecidos, responsáveis, graves, diferentes em tantos aspectos. Se a foto é muito antiga então nem se fala! Ela e o espelho me dizem as mesmas coisas: que já não sou mais aquele menino que brincava na rua, que soltava pipa, que jogava bolinha de gude, corria pelos pastos e campos, não tinha compromissos tão sérios, de cabelos fartos, rosto liso, imberbe, sem preocupações, inocente ás mazelas e maldades que afligem tão loucamente o mundo de hoje.
É. Já foi muito mais fácil olhar-se no espelho e tirar fotografias. Até porque, parece que quando se é criança até o espelho respeita a nossa ingenuidade. Olhamos para ele e nada mais vemos do que um rosto inocente, que nos fita com aquela expressão de que tudo na vida é colorido. Mas o tempo passa, a fotografia envelhece, nós envelhecemos e ambos, espelho e fotografia, nos começam dizer as verdades que muitas das vezes não queríamos ouvir. O mundo começa a se descolorir, e igual á fotografia antiga, começa a ficar em preto e branco.
Mas a vida é esta. Colorida ou em preto e branco ela tem as suas alegrias, suas verdades, nuas e cruas. Mas não deixa de ser vida.
Divagando então com meus botões, descobri uma incrível semelhança entre o espelho e a fotografia, ou vice-versa. É que, quando olhamos para ambos, com certeza estamos mais velhos, seja da última olhada no espelho ou da última foto tirada. E mais velhos não só no sentido literal da palavra, mas mais amadurecidos, responsáveis, graves, diferentes em tantos aspectos. Se a foto é muito antiga então nem se fala! Ela e o espelho me dizem as mesmas coisas: que já não sou mais aquele menino que brincava na rua, que soltava pipa, que jogava bolinha de gude, corria pelos pastos e campos, não tinha compromissos tão sérios, de cabelos fartos, rosto liso, imberbe, sem preocupações, inocente ás mazelas e maldades que afligem tão loucamente o mundo de hoje.
É. Já foi muito mais fácil olhar-se no espelho e tirar fotografias. Até porque, parece que quando se é criança até o espelho respeita a nossa ingenuidade. Olhamos para ele e nada mais vemos do que um rosto inocente, que nos fita com aquela expressão de que tudo na vida é colorido. Mas o tempo passa, a fotografia envelhece, nós envelhecemos e ambos, espelho e fotografia, nos começam dizer as verdades que muitas das vezes não queríamos ouvir. O mundo começa a se descolorir, e igual á fotografia antiga, começa a ficar em preto e branco.
Mas a vida é esta. Colorida ou em preto e branco ela tem as suas alegrias, suas verdades, nuas e cruas. Mas não deixa de ser vida.