Impeachment do governo ou do seu projeto?
Nesta semana, a Câmara dos Deputados recebeu um tempestuoso requerimento, no qual, os deputados da oposição solicitaram ao Presidente da Câmara a apreciação dos pedidos de impeachment contra a Presidente da República. Apesar dos parlamentares da oposição terem argumentado que a transgressão da Lei de Responsabilidade Fiscal era o motivo do pedido de impedimento da presidente, os deputados governistas não aceitaram a justificativa, abrindo, assim, uma acirrada polêmica entre eles.
De um lado, os deputados da base do governo - especialmente os do PT e PC do B, já que os outros, supostos aliados, apenas permaneceram em silêncio - esbravejaram na tribuna palavras inesperadas para o ambiente da casa da democracia. O tom beirava a ameaça, como já ouvimos em outros discursos, inclusive do ex-presidente Lula, que ameaçou colocar o exército do MST nas ruas para defender a presidente. Entre os argumentos, os governistas alegaram que a oposição era golpista, que não respeitava o resultado das urnas e que a presidente fora eleita pela maioria.
De outro lado, a oposição questionava a legitimidade da presidente, elencando diversos fatos que deslegitimavam os votos que a presidente recebera na sua reeleição. Como por exemplos: a questão do Tribunal Superior Eleitoral ainda estar examinando suas contas da campanha eleitoral; a utilização de pedaladas fiscais para mascarar a verdadeira situação do país na época das eleições; e seu suposto envolvimento na compra da refinaria de Pasadena, quando então presidente do Conselho de Administração da Petrobrás.
Diante do impasse estabelecido na Câmara dos Deputados, a crise econômica, de repente, se tornou coadjuvante, perdeu o brilho. As medidas solicitadas pelo governo para combatê-la, se tornaram pano de fundo, os deputados passaram a desfilar com placas contra o retorno da CPMF tão almejado pelo governo para se salvar.
Entre argumentos e contra-argumentos, os semblantes dos deputados revelavam algo subliminarmente subscrito, ocultado a sete chaves, tanto do lado dos governistas quanto da oposição. Mas que acabou sendo explicitado por um deputado do PT. Ele deixou claro o que significava o tão aclamado “golpismo”. Impeachment do presidente da república está previsto na nossa Constituição, mas o “golpismo” era contra o Projeto Politico do PT , hoje, desacreditado e reprovado pela sociedade brasileira.
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De um lado, os deputados da base do governo - especialmente os do PT e PC do B, já que os outros, supostos aliados, apenas permaneceram em silêncio - esbravejaram na tribuna palavras inesperadas para o ambiente da casa da democracia. O tom beirava a ameaça, como já ouvimos em outros discursos, inclusive do ex-presidente Lula, que ameaçou colocar o exército do MST nas ruas para defender a presidente. Entre os argumentos, os governistas alegaram que a oposição era golpista, que não respeitava o resultado das urnas e que a presidente fora eleita pela maioria.
De outro lado, a oposição questionava a legitimidade da presidente, elencando diversos fatos que deslegitimavam os votos que a presidente recebera na sua reeleição. Como por exemplos: a questão do Tribunal Superior Eleitoral ainda estar examinando suas contas da campanha eleitoral; a utilização de pedaladas fiscais para mascarar a verdadeira situação do país na época das eleições; e seu suposto envolvimento na compra da refinaria de Pasadena, quando então presidente do Conselho de Administração da Petrobrás.
Diante do impasse estabelecido na Câmara dos Deputados, a crise econômica, de repente, se tornou coadjuvante, perdeu o brilho. As medidas solicitadas pelo governo para combatê-la, se tornaram pano de fundo, os deputados passaram a desfilar com placas contra o retorno da CPMF tão almejado pelo governo para se salvar.
Entre argumentos e contra-argumentos, os semblantes dos deputados revelavam algo subliminarmente subscrito, ocultado a sete chaves, tanto do lado dos governistas quanto da oposição. Mas que acabou sendo explicitado por um deputado do PT. Ele deixou claro o que significava o tão aclamado “golpismo”. Impeachment do presidente da república está previsto na nossa Constituição, mas o “golpismo” era contra o Projeto Politico do PT , hoje, desacreditado e reprovado pela sociedade brasileira.
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