O ponto de mutação
O ponto de mutação
“As pedras falam e estou calado.”
Já diz o ditado: “Se há pedras em teu caminho, as superes, siga em frente...”
Mais ou menos isso. Porém nunca nos perguntamos o porquê dessas pedras estarem em nosso caminho. Pois nada na vida é por acaso, tudo têm um motivo, uma finalidade.
Se pedras estão em meu caminho é porque tem de estar ali!
Tenho que aprender com elas e não apenas passar por elas, devo escutá-las porque elas realmente falam. Falam de erros e acertos, não só meus, mas da humanidade, indicam caminhos e possibilidades para nossa evolução e transcendia. E mais, dialogam conosco sobre medos, dúvidas e sentimentos esquecidos, guardados dentro de nós esperando a libertação.
Muitas vezes diante das “pedras” que se ocultam em na alma nos calamos, mas não diante de pedaços de rocha, e sim diante do reflexo nela de nós mesmos e das reflexões e questionamentos que admirá-las nos provocam, nos tencionando a avançar ou a retroceder...
Perante elas temos nos calado e seguimos nossas “vidinhas” sem nos dar por conta que não calamos só a boca, mas também o coração, nosso ser. Que é ser-fazer, viver!
Quando deveríamos dialogar com as pedras, resolvendo nossos conflitos, meditando sobre nossas fraquezas e transformando nosso “silêncio covarde” em gritos de libertação!
27/07/04
Inspirado no filme: “O ponto de mutação” e livro de Fritjof Capra.