Desconexo

O sofrimento permeava com alegria e sem dó da moléstia mental que consumia a alma desvairada daquele ébrio que nem se lembrara de que pudera ser.

Os devaneios lhes davam uma verdade paralela e que era espelho da sua condição existencial.

Castigado pelo assolo que jubilava sem disfarce, tentava sem sucesso, apoio vil, por contentamento inconsciente da sua certeza.

Tendo como destino o horizonte, pois renegara sem remorso seu mundo rodeado de desprazeres e repulsa que por sua condição repeliam com imã qualquer menção da mão.

E talvez pela abnegação (exceto pela companhia da satisfação inebriante que lhe toma em estase), admite ser o seu melhor.

É fixado (por ele) na linha da sua vida, negação a qualquer direito são, que lhe daria apoio para que seus olhos pudessem tatear dias azuis.

E em pleno pseudo raciocínio sagaz mergulhava nas dúvidas das suas verdades com pensamentos lógicos em direção a luz que poderia despir-lhe as vestes da ignorância existencial.

As gotas da sobriedade singular que insistia marejar o coração da sua essência, de forma lenta faziam brotar a consciência dos teus desejos.

É nesse despojo insignificante em que a verdade se mostra como a espreita oportuna da salvação definitiva que resgata sem imparcialidade, o desejo mútuo.

O desejo de ser resgatado das trevas da margem da consciência e da má atitude social.

E por outro lado o desejo de restaurar a plenitude do gozo vital descente.

E era só um ser caído ali em baixo da marquise da ignorância e da subversividade com sua ebriedade de comportamentos e atitudes confusas.

O qual se dá pelo resgate da sobriedade da decência moral.

Valdir Meira

valdir meira
Enviado por valdir meira em 13/09/2015
Reeditado em 14/03/2016
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