Eu e o celular
Quanto mais alguém pensar que eu sou estranho, estará pensando muito pouco. Houve um tempo em que eu usava regularmente o celular: eu enviava mensagens e recebia; ligava e recebia ligações. Agora, eu não envio mensagem para ninguém, nem recebo; não ligo nem recebo ligação, a não ser que seja absolutamente necessário enviar mensagem ou fazer alguma ligação. Isso é digno de nota! Diz muita coisa!
Para que serve, então, o meu celular? Para saber a hora, apenas. Em média, eu não faço nem duas ligações por mês. O dinheiro que eu gasto com celular é apenas para manter o meu número ativo; para nada mais. E a internet? Eu não uso internet pelo celular. Quero manter o controle de mim mesmo. Mas ainda não estou me controlando tanto quanto desejo. Conseguirei.
O Facebook é a única rede social da qual eu faço uso. Além dessa rede social, eu participo do Recanto das Letras, fazendo publicações de alguns textos, onde já publiquei mais de 660 (acrósticos, frases, pensamentos, crônicas, ensaios, textos gramaticais, entrevista, artigos, discursos, cordel, orações, mensagens, contos, sonetos, poesias, rondel, entre outras categorias). Mas não estou mais publicando como antes; diminuiu o interesse. Houve um mês em que eu publiquei 30 textos. O que eu tenho em casa e nunca mostrei é muito mais do que já mostrei. Quero começar a publicar meus livros em 2016. É um plano.
Uso a internet para ficar informado e para pesquisas. Mas o celular, assunto principal deste texto, é muito pouco usado por mim. Quero usar menos também a internet.
Talvez algumas pessoas ou muitas considerem apenas bobagem o que se encontra neste texto. Pode ser! Quem escreve não escreve apenas o que é digno de admiração e de aplauso. Ademais, sou apenas um ser humano. Eu assumo o risco de escrever bobagens. Estas me ajudam a reconhecer a necessidade que tenho de buscar mais conhecimento para orientar a minha vida. Nenhum ser humano está livre de dizer bobagens. Eu sou cônscio desta minha condição.
Acabei falando muito mais do que apenas sobre a minha relação com o celular. A minha escrita mostra, outrossim, que quem escreve não é apenas objetivo; não escreve apenas a respeito do mundo e da vida. A escrita é uma forma de falar também sobre si mesmo. Quem escreve não está livre da subjetividade.