Sem saída

Certo dia andando à noite naquela rua escura, fria, com aspectos sombrios e com relatos admiráveis, confesso que não me amedrontava; ela parecia não ter fim, para piorar deparei-me com um andarilho muito suspeito, ele vinha em minha direção, seus passos longos me botaram sobre alerta, fiz o mesmo que ele, apressei-me para sair do seu ponto de vista, mas percebi que aquele desconhecido estava disposto a não deixar-me ir; o pior veio em seguida, ele dizia em tom de firmeza, "Ei, rapaz espere, não corra", com o saber de que não me encontrava em um local seguro, não o obedeci, corri, corri e corri, até que, para minha felicidade vejo-me em um beco sem saída, sim, fiquei contente de está preso entre uma parede e uma rua falante, o andarilho que não me parecia nada confiável, apenas queria devolver-me o celular, assim que o encontrei disse-me rindo-se "jovem, você corre demais, apenas quero devolver o seu celular", desculpei-me pela inconveniência do momento, os boatos daquele caminho não era tão agradáveis, agradecia pela ação e rimos muito do ocorrido, voltei para casa com meu pensamento revigorado e meu celular (risos), essa noite estranha, porém engraçada, me fez acreditar em um ditado duvidoso,

"não julgue um livro pela capa".

Márcio Gutembergt
Enviado por Márcio Gutembergt em 12/09/2015
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