Saudade não Mata
Recentemente encontrei em uma dessas escadarias da vida um jovem, um daqueles que merece elogios enaltecedores. Recebi a oportunidade de impressioná-lo e fiz isso com uma única pergunta muito mais que desengonçada, não cabia a mim fazê-la, mas meu coração quis mostrar sua masculinidade (risos), confesso que a cada dia que se passava ele me surpreendia cada vez mais; isso tudo se tornou meu vício, era a fama do momento, meus sentidos só falavam na mesma direção, entretanto o mancebo sumiu e eu toda concentrada naquela ficção esqueci de pedir o número do telefone, agora só resta a saudade dos seus olhos negros cercando meus lábios medrosos, restou-me a lembrança de um abraço verdadeiramente sublime, acho que faltou maturidade na balança do amor, porém Saudade não mata e choro não engorda, meu “macho” coração é testemunha de que não se morre de recordações boas, pois convivo com elas diariamente.
“Quando eu cair, mesmo que sob outros céus, meus últimos pensamentos serão seus.”
17.07.15