O COTIDIANO E A HONESTIDADE...

São quase seis da manhã, é sexta feira, penúltimo dia de inverno, que ainda “teima” em deixar sua presença destes últimos dias de sua permanência; domingo inicia a primavera, a estação de renovação e “recomeço”...

Ontem o time do coração, - Atlético Paranaense. - jogando no novo estádio do Maracanã com o Flamengo, soube reverter o placar de 2 a 0 para 4 a 2 Alegria para o primeiro rubro negro e “tristeza” para o segundo, o técnico, Mano Mensezes, após a derrota pediu demissão... No Maracanã somente estivemos lá uma vez, quando cumpríamos o serviço militar na P.E.- Polícia do Exército. - e fomos assistir ao jogo de Bangú e Palmeiras, cujo placar terminou em empate de 1a1; isto nos idos anos de 1.959...

Ontem, saímos a trabalho, usando o transporte público; em nossa cidade há pistas exclusivas para o tráfego de ônibus, estão “desalinhando” as estações tubo, para que possam trafegar ônibus maiores; em razão disto algumas estações estão desativadas até o termino das reformas, com isto os usuários têm que andar mais, pois este trabalho tem durado meses; ficamos imaginando quanto tempo demorará em construir o metrô?

Estes sucintos fatos de nosso cotidiano é um preâmbulo é para escrevermos algumas palavras sobre a honestidade que faz parte da ética. Os nossos meios de comunicação diariamente têm enfocado desvios de dinheiro público, em valores surpreendentes que podem atingir até próximo de 500 milhões; os envolvidos adquirem “bens” incompatíveis com seus cargos e ganhos, demonstrando com suas atitudes que a honestidade não foi incorporada em seus atos e em suas vidas; não deixa de ser difícil administrar um país em que seus “colaboradores”, nem sempre pautam por estes princípios, é a ânsia de “ter”, em que todos os fins justificam os “meios”. Quando a honestidade é associada aos mínimos atos, refletirá numa sociedade mais justa e solidária.

Não sabemos se alguns dos nossos prezados leitores (as) passaram por esta “experiência”. Nos primeiros dias do mês, - após recebermos. - normalmente fazemos algumas compra a vista, para “aliviar” o cartão de crédito. Após a compra passamos no caixa, e pagamos com o cartão de débito, achamos pouco o valor, - R$68,77 - após o almoço fomos conferir, para nossa surpresa vários itens não foram cobrados, separamos os itens, os colocamos no carro, e voltamos ao hipermercado, falamos com uma gerente da loja, explicamos o ocorrido, mas não queríamos prejudicar a caixa que nos atendeu, razão pela qual não queríamos mostrar a nota do valor cobrado, a mesma afirmou que não teria nenhum problema com a mesma, apenas faria uma reunião com os novos caixas, alertando sobre problema apresentado. Designou uma funcionária, para nos acompanhar até o carro para ajudar a trazer as compras; junto com a gerente fomos até o caixa rápido, e passamos os itens que não foram cobrados, - R$107,46 - a mesma elogiou nosso procedimento, - seria fora do comum? - quando então dissemos que a honestidade deve ser um procedimento normal de cada um...

No dia seguinte retornamos para comprar mais alguns itens, e ainda aproveitamos para fazermos o mesmo procedimento, pois algumas frutas que ainda tinham ficado de “fora” da compra anterior, - R$ 10,49 - que somados totalizaram R$ 117,95, reconhecemos que este valor não representa quase nada ao um grande hipermercado, entretanto não a nada que pague a paz de nossa consciência...

Curitiba, 20 de setembro de 2.013 - Reflexões do Cotidiano – Saul

Hoje é 11 de setembro de 2015; nosso país passa pela maior crise de sua história, cuja principal causa é ausência da honestidade de alguns que ocupam importantes cargos, com salários bem maiores do na iniciativa privada... Que após esta “tempestade” de denúncias o Brasil possa voltar aos “trilhos”, para cumprir a missão que está predetinado...

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 11/09/2015
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