Ser contra é uma coisa, agredir é outra
 
 
Vimos recentemente o caso da jornalista húngara que agrediu refugiados sírios . Sabemos que o caso dos refugiados é muito grave, claro ,há opiniões divergentes, mas a agressão não se justifica. Este é um caso mundial, que graças as maravilhas da internet percorre o mundo, mas e os demais que acontecem diariamente.

Nas ruas observamos casos de agressões com pessoas que são simpatizantes de um determinado partido político e os que são contra o mesmo.Geralmente há ânimos exaltados e pronto o caos se instalou, com brigas.

Em relação à pessoas que são a favor do aborto, se elas por ventura, mencionam tal idéia, são agredidas verbalmente, e dependendo do caso, as pessoas saem no tapa. Em torcidas de time de futebol acontece a mesma coisa, porque tantas famílias deixaram de levar seus filhos para os estádios, por causa da violência, e o que gera a violência, em uma primeira análise é  incapacidade de aceitar que o outro tenha razão, que o outro é melhor naquilo que disse ou fez, essa incapacidade, que não é resolvida no diálogo, vira uma agressão física, pois usa-se a lei do mais forte, tenta-se resolver tudo no uso da força física.

Aqui em SP o aplicativo UBER provocou uma balbúrdia, com os taxistas, houve brigas e até espacamentos de ambas as partes.

Você ser contra alguma coisa ou idéia, é um direito seu, isto é fundamental,mas agredir para impor seu ponto de vista, isto é coisa de pessoas pequenas de espírito, pessoas amarguradas e que não sabem perder, ou não admitem não ter a razão.

Podemos criticar e contrariar o quisermos,é fato, o indivíduo pode ser até contra Deus, afinal, no Brasil país laico, tem-se a liberdade de crenças, é um direito. Mas nunca podemos esquecer que existe o outro lado, e  se ele não se manisfestar ou for agredido a ponto de não poder participar, de que adianta debates e discussões, seminários e congressos, palestras e leituras, senão consegue-se o mínimo, que é ouvir o que o outro tem a dizer, mesmo que não concordemos.
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 10/09/2015
Reeditado em 14/10/2018
Código do texto: T5376898
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