OS JUROS NOSSOS DE CADA DIA...

O Plano Real completará no próximo dia primeiro de julho dezesseis anos de sua implantação. *O Plano Econômico foi idealizado no mandato do Presidente Itamar Franco, na condição de Vice de Fernando Collor de Melo; assumiu em face de sua renúncia; na época foi convidado pelo mesmo a assumir o cargo de Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso e ser o executor de mais um plano econômico; - como muitos outros. - este para alegria do povo brasileiro deu certo e o país alcança estabilidade econômica e desenvolvimento com uma melhor distribuição de renda.

A inflação totalmente contida; “pesadelo” dos governos anteriores se conserva num patamar que não ultrapassa a 5 % ao ano. Em razão deste quadro de estabilidade financeira; a tradicional poupança; acompanha estes índices de inflação anual visando salvaguardar o valor da moeda e dar pequena vantagem financeira aos milhões de poupadores...

Passados estes quase 16 anos de plena estabilidade da economia; tempo suficiente para as instituições financeiras reverem suas taxas de juros; - extremamente fora dos padrões de nossa economia. – praticados ao longo destes anos; se fizermos uma comparação de quanto os Bancos pagam aos que investem na poupança e quanto cobram aos que necessitam recorrer a algum tipo de empréstimos; parcelamento de dívida de Cartão de Crédito, por exemplo; as instituições financeiras têm incentivado para que os débitos de seus clientes sejam divididos em até 12 parcelas; alertando porem que os juros são 13,27 ao mês e as taxas atingem ao incompreensível patamar de 355,41 ao ano; esta correspondência recebemos do maior Banco privado do país...

Reconhecemos nossas limitações na área econômica; entretanto em se considerando a taxa Selic do Banco Central - 10,25 ao ano e os rendimentos do que aplicam na poupança, convenhamos que os juros da rede bancária estejam em níveis extremamente exploratórios em se considerando os níveis da estabilidade econômica nestes dois últimos governos que somam dezesseis anos... - Fernando Henrique Cardoso e o atual Luiz Inácio Lula da Silva. -

Há os que afirmam que tudo obedece a uma lei de oferta e de procura. Enquanto muitos por necessidade se sujeitam a estes juros abusivos dos que manipulam o sistema financeiro; - com lucros recordes em seus balanços. -se persistir a permanecer este quadro de mais procura do que oferta tudo tem a crer que não haverá a “sensibilidade” para se por em prática juros que expressem a nossa nova realidade econômica; na economia prática do dia a dia se um produto sobe em demasia, muitos vão procurar um produto com caracteres semelhantes para substituí-los; com esta atitude coletiva o produto tende a voltar aos preços normais; não é fácil estender isto ao mercado financeiro; as instituições trabalham com taxas parecidas, o que torna difícil a substituição e aparentemente a procura do crédito supera as ofertas, o que os deixa numa situação cômoda para que enfim as taxas de juros se nivelem as economias mais avançadas...

Concluindo-se finalmente que os egoísmos de alguns que manipulam o poder da área econômica em detrimento de muitos não os inibirá de suas responsabilidade diante das Leis inexoráveis de Ação e Reação; responderão pelos seus atos; não somos proprietários de nada apenas meros usufrutuários dos bens materiais que provisoriamente o Doador de Todas as Bênçãos que coloca nas mãos de alguns para por “a prova da caridade e da abnegação.”*

Reflexões do Cotidiano- Saul – Curitiba, 11 de junho de 2010

*Hoje é 09 de setembro de 2015; o setor financeiro continua sendo os que mais estão lucrando com o Plano Real.

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*Desigualdade das Riquezas; Livro o Evangelho Segundo o Espiritismo página 210

Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 09/09/2015
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