TRANSFORMARAM O BRASIL EM PIXULECO

TRANSFORMARAM O BRASIL EM PIXULECO

“Não convertas o companheirismo inexperiente em orçamento inútil, na galeria da vaidade, nem lhe armes um cárcere no egoísmo, arrebatando-o à realidade, dentro da qual deve marchar em companhia de todos. Dá-lhe, sempre que possível, a bênção dos recursos acadêmicos, contudo, antes disso, abre-lhe os tesouros da alma, para que não se iluda com as fantasias da inteligência quando procura agir sem Deus”. (Emmanuel).

A insegurança maltrata e nos faz infeliz, as esperanças se esvaem sem proporções. Nossos corações se recatam e nossas ilusões, sorrisos nos felicitam, e no nosso perfil reluz robustecido de esperanças alvissareiras. Nosso sangue brota em nossas faces, a insegurança morre e a felicidade brilha tornando a nossa vida um mar sem escotilhas. Lutamos bravamente o tempo inteiro em busca da felicidade, da tranquilidade na meiguice modesta nos imantamos. Nas esteiras da vida passamos com garbo juvenil, no entanto sem vaidade almejamos que a segurança seja uma diretriz. Insegurança jamais.

Queremos ser felizes, mostrar nossa arte, nossa destreza que somente um homem vencedor poderá obter através das sutis bonanças. A política brasileira anda claudicante e a politicagem domina em todos os lugares. No país do Pixuleco... As investigações que começaram num pequeno posto de gasolina já atingiram cinco ministérios, duas empresas estatais, três partidos políticos, ministros, ex-ministros, senadores, deputados e um ex-presidente da República. O Ministério do Planejamento – é conhecido por abrigar alguns dos melhores e mais competentes quadros do governo federal. Sem verbas para investimento em obras a pasta parecia imune à cobiça de determinados grupos políticos. Parecia.

Na mais recente fase da Operação Lava-Jato, a Polícia Federal prendeu um operador do Partido dos Trabalhadores (PT) cuja função era captar propina com os prestadores de serviço ao ministério e transferi-la para o cofre do partido e as contas de alguns companheiros-processo idêntico ao da Petrobras, da Eletrobrás, do Ministério de Minas e Energia, do Ministério das Cidades, do Ministério da Saúde, da Comunicação Social. A descoberta reforça a suspeita de que podem ser muito mais amplos os limites do maior esquema de corrupção da história brasileira. Um dos beneficiados com o dinheiro desviado do Ministério do Planejamento é um escritório que trabalha para a senadora Gleisi Hoffmann.

Pelo volume astronômico de dinheiro desviado e pelo número diretamente proporcional de autoridades listadas em pagamentos e recebimentos de propina, fica evidente que o governo é hospedeiro de uma estrutura criminosa organizada e espalhada por diversos órgãos da administração. O cobrador – Preso recentemente, o petista Alexandre Romano era encarregado de “coletar” a propina e encaminhá-la aos colegas do partido. Fora do radar – O ex-ministro Paulo Bernardo, do PT: o esquema de cobrança de propina no Ministério do Planejamento começou em 2010, durante a sua gestão.

Acordão_- Renan Calheiros, Sarney, Jáder Barbalho, Romero Jucá, Henrique Alves, Eduardo Braga, Lula, Michel Temer e Eunício Oliveira: humor no encontro do PMDB com o ex-presidente, mas o que isso tem a ver com Janot é mistério que não dura. Sabe-se também que Renan agiu junto aos ministros do TCU sobre os quais ele exerce influencia, Bruno Dantas, Vital do Rêgo e Raimundo Carreiro, para que o tribunal concedesse ao Planalto um prazo de mais quinze dias para explicar as manobras das “pedaladas fiscais”. A votação das contas da presidente só deverá ocorrer em setembro, e já se especula se Dantas, Vital do Rêgo e Carreiro vão votar de acordo com sua consciência ou suas conveniências.

Ordens de cima:- Ex-diretor da Petrobras revela que assinou contrato superfaturado com empreiteira para pagar dívidas da campanha do ex-presidente Lula. (Robson Bonn). No início de 2007, a Petrobras experimentava uma inédita onda de prosperidade estimulada pelas reservas recém-descobertas do pré-sal. O segundo mandato de Lula estava no começo. Com a economia aquecida e o consumo em alta, a ordem era investir. A área institucional da companhia, sob o comando do diretor Nestor Cerveró, aportou bilhões de dólares na compra de navios-sonda que preparariam a Petrobras para a busca do ouro negro em águas profundas.

Em março daquele ano de 2007, uma operação chamou a atenção pela ousadia. Sem discussão prévia com os técnicos e sem licitação, a estatal comprou uma sonda sul-coreana por 616 milhões de dólares. Em delação premiada, o operador Júlio Camargo, que representava a Samsung do navio – sonda Vitória 10000 confessou ter pagado 25 milhões de dólares em propina a diretores em propinas a diretores e intermediários, incluindo, ai o próprio Cerveró. Cerveró disse que foi orientado por Gabrielli a ajudar Bumlai, o amigo de Lula, seguindo ordens do “homem lá de cima”.

O negócio milionário do ex-presidente –Relatório de órgão de fiscalização do governo mostra que a empresa de Lula faturou 27 milhões de reais – sendo 10 milhões apenas das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras. (Fonte: Revista Veja). Desde que deixou o governo, em 2011, Lula abriu uma empresa e se dedicou a dar palestras pagas no Brasil e no exterior. Em quatro anos, juntou uma fortuna. Lula e os clientes da Lava-Jato: O Coaf registrou doze pagamentos das empreiteiras investigadas no escândalo da Petrobras à empresa do ex-presidente. (valores em reais).

Construtor Roberto Odebrecht S/A 2,8 milhões; Andrade Gutierrez Engenharia S/A 1,5 milhão; Construtora OAS S/A 1,4 milhão; Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A 1,1 milhão; Construtora Queiroz Galvão S/A 857.709; Andrade Gutierrez Engenharia 429.498; QUIP S/A 378.209; UTC Distribuidora 357.621; Construtora OAS Ltda. (Estados Unidos) 342777; Construtora Queiroz Galvão S/A 337185; Camargo Corrêa S/A 337.135; Constructora OASD Ltda. (Costa Rica) 166.364. “A comunicação reportou movimentação financeira no valor total R$ 52333636,00(créditos de 27084401,00 e débitos de 25.269.236,00, realizada no período de 04/2011 a 05/2015, na conta XXX mantida na agência do Banco do Brasil em São Paulo).

Luis Inácio Lula da Silva e Paulo Tarciso Okamotto foram relacionados na comunicação como gerentes/diretores da LLLS. Palestras, Eventos e Publicações Ltda. Segundo informado pelo comunicante, dos créditos recebidos na citada conta, R$ 9.851.582,93 foram depositados por empreiteiras envolvidas no esquema criminoso investigado pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava-Jato”. (trecho do relatório do COAF). A empresa Touchdowin Promoção de Eventos Esportivos Ltda., sediada em São Paulo, constituída em 29/07/2011, cadastrada junto ao comunicante com capital social de R$ 1 mil e recebimento anual de R$ 50 mil, com apenas um funcionário registrado no CNIS, foi relacionada como titular em comunicação que reportou movimentação financeira no valor total de R# 6215312,00, realizada no período de 19/03 a 25/10/2012, na conta XXX (...) que foi considerada incompatível com seu patrimônio, atividade econômica e capacidade financeira, André José Adler, Fábio Haruo Tsukamoto, Luis Cláudio Lula da Silva, Otávio Portugal, Linhares Ramos e a Empresa LFT Marketing Esportivo foram relacionados na comunicação como sócios da Touchdown Promoção de Eventos Esportivos”. (Trecho do Relatório do COAF).

Fortuna bem administrada – O ministro do Coaf também mostra o ex-presidente Lula geriu os 27 milhões de reais que faturou com as palestras. A maior parte do dinheiro foi investida em aplicações financeiras e num plano de previdência privado. O restante foi usado em pagamentos e transferência para ele, seus filhos e seu sócio Paulo Okamotto. 27 milhões de reais – Aplicações financeiras (12,9 milhões ); Previdência privada cinco milhões; Outros 1,8 milhão; transferências 4,3 milhões; impostos três milhões. Beneficiados: Lula 1,5 milhão; Okamotto 1,1 milhão; Lurian 385.000; Luis Cláudio 209.000; Sandro 80.000; Outros repasses 1 milhão.

Bom negócio – a Quip, empresa que construiu três plataformas para a Petrobras, pagou 378209 reais por uma “palestra motivacional” de 29 minutos -13000 reais por minuto. Uma palestra com minuto a peso de ouro. Vinte e três anos depois de 16 de agosto que selou o destino de Fernando Collor, 50 brasileiros contam a Veja por que foram às manifestações pelo impeachment naquela época e os motivos que os levaram a protestar novamente, agora contra Dilma Rousseff. As crises dos governos guardam mais semelhanças ou diferenças? 2.015- “A corrupção continuou, e ainda por cima promovida por um partido que acreditávamos ser a solução do problema”.

A relação {...}. A história se repete? As semelhanças entre a crise que derrubou Collor e a que acossa Dilma. 1992-16 agosto25 de agosto; 28 de agosto; 1º. De setembro; 29 de setembro; 2 de outubro , 29 e 30 de dezembro. A saída é logo ali. Foi preciso o país ficar à beira do abismo para o Senado propor uma agenda contra a crise. A retomada , porém, ainda não passa de miragem. Gabinete de crise: Levy com Renan Calheiros em reunião traçam propostas tão antigas quanto difíceis de ser aprovadas. A situação é caótica e dolorosa. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 08/09/2015
Reeditado em 10/09/2015
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