Falando Sobre Drogas Mesmo
Sinceramente, não sei por que as pessoas pagam por tanta droga, quando as rádios estão cheias delas.
Se fazer uso de drogas ilícitas proporciona uma viagem, eu quero mais é ficar quietinho em casa. E por falar em casa, no final da minha rua existe um maconhódromo público. Todo dia a gente sente aquele cheirinho de “mato” queimado. Foi-se o tempo em que uma praça era lugar de pirralhos tomando sorvete e aposentados jogando dama.
O que penso sobre a legalização (para uso recreativo) da maconha?
Não quero nem pensar. Mas acho que, com a erva na cabeça, a capacidade de raciocínio do povo, que já não é das melhores, vai pifar. Como consequência natural, a educação, que já é péssima no Brasil, vai naufragar, porque educação e drogas, simplesmente não combinam.
Este é um assunto muito pesado para os moldes deste livro. Infelizmente, drogas lícitas e ilícitas, fazem cada vez mais, parte do nosso dia a dia. Quem não usa, certamente conhece ou convive com alguém que faz uso de drogas.
Desculpem-me se não exercito aqui o meu habitual bom humor; é que o tema não oferece oportunidade para fazer graça.
Não tem graça, delicadeza ou beleza. Apenas feiura, sofrimentos e tragédias pessoais e coletivas.
No primeiro parágrafo, fiz um pequeno gracejo sobre o lixo musical que as FMs executam, pois não pude resistir à tentação. Todavia, quando o assunto é droga, melhor não fazer piada.
Enfim, o que fazer para inibir a venda e reduzir o consumo de drogas?
Penso que tudo começa pela intensificação e melhoria das ações de combate ao tráfico, mantendo um melhor controle e vigilância das fronteiras terrestres e aeroportos. Também penso em mais campanhas de conscientização sobre os riscos e malefícios que as drogas oferecem para a saúde da população. A ideia é a seguinte: sem a procura não haveria mais a oferta. E por fim, mas não menos importante, expandir e oferecer tratamentos de desintoxicação efetivos para usuários e assistência psicológica para seus familiares.
Liberar as drogas é o mesmo que assumirmos que não damos conta do problema. “Ah, esquece, guru: a gente não sabemos resolver”.