O ESSENCIAL. A FOTO EXPLORADA SELVAGEMENTE.
Darwin, em princípio, era materialista, ateu. Qual a razão de ter fechado seu livro “A Origem Das Espécies", sobre a matéria, com a seguinte reflexão:" Quanto aos meus sentimentos religiosos, acerca dos quais tantas vezes me têm perguntado, considero-os como assunto que a ninguém possa interessar senão a mim mesmo.Posso adiantar, porém, que não me parece haver QUALQUER INCOMPATIBILIDADE entre a aceitação da teoria evolucionista E A CRENÇA EM DEUS". Folhas 462, obra citada, caixa alta nossa.
Após suas argutas e especialíssimas conquistas esclarecedoras acerca da matéria e sua evolução abrangendo a “lei de seleção”, um homem de inteligência privilegiada, não uma pessoa comum ou tola, destacou o essencial, na crença expandida de uma arquitetura superior. Somos originários de uma "sopa mista" no entendimento do evolucionismo, mas a sopa foi feita por ALGUÉM, algum Movimento Inicial Superior.
Há algo mais além da matéria, o essencial, que não morre. A foto que circulou o mundo na mídia em geral, coloca e expõe a matéria morta de uma criança. O que transtorna é que a alma daquela criança, o essencial, não pode mais brincar. Nada mais. Era uma criança que tanta alegria tem e nos dá.
Essa imagem com o choro da mídia seguindo a imagem, sinalizam a dor ou o mesmo egoísmo que retirou dessa criança a vida material que anima o essencial, a alma?
O mesmo egoísmo que fez a imagem circular quis o drama da imagem exaltado. Por quê? Para lançar ao mundo uma dor verdadeira ou a suspeita de não ser verdadeira, por pretender promover pessoalismos de produções midiáticas, explícitas ou metaforicamente?
Quem sente não expõe a violência dessa imagem.
Mas a criança não morreu, como tantas outras, pela mão da falta do essencial, a verdadeira humanidade que sente. A alma não morreu. Morreram os folguedos pensados que não poderão mais existir. Morreu o corpinho.
O sinal do Túmulo Vazio do Cristo, essencial, a ressurreição, é atestada pelas mulheres que foram as primeiras a encontrar Jesus e comunicarem aos apóstolos. Jesus de Nazaré, que venceu a morte, “APARECEU A CEFAS E DEPOIS AOS DOZE. MAIS TARDE APARECEU A MAIS DE QUINHENTOS IRMÃOS DE UMA VEZ” (1 Cor. 15,5-3).
Transcende e supera a história a ressurreição e o túmulo vazio de Cristo. O testemunho da história registra e mostra o recuo dos mais eminentes cérebros, como Kant, Darwin e tantos outros. Como explicar a maldade humana? Poucos entendem a compreensão do arbítrio. O que vale a virtude sem a possibilidade de escolha? O que vale o sentimento que não sente, quer mostrar que sente?
A inocência tem por valor maior a insciência da escolha, a desnecessidade de escolher, que está distante do alcance pela pureza do essencial. A mesma pureza da criança morta dormindo mostra a impureza da exploração de sua imagem.
A ressurreição é salvífica, é o ápice do essencial, a criança não morreu, morreram um pouco mais os que expuseram sua imagem, selvagemente. Difícil entender em todos os compartimentos midiáticos a condução dessa exposição que agride, transtorna, incomoda, é selvagem.