MAIS UMA VARIÁVEL DA DEPRESSÃO
 
      Depressão é o mal do século, deste mundo tão inseguro, conturbado e violento, aonde o individualismo, consumismo, capitalismo o  e fanatismo está cada dia mais presente.
     Estamos sempre tentando dar forças, fazer as pessoas pensarem de forma cada vez mais positiva para atrair bons fluidos e boas realizações.
     Conforme o estilo de vida, posição existencial que a pessoa leva funciona muito bem. Pois somos o que pensamos, já diz o velho ditado. Mas nem sempre é assim...
     Vale citar por exemplo o caso das pessoas que estão fugindo das guerras e do seu país, sendo expulsos e arrancados como ervas daninhas do seu leito, do seu lar e famílias...
     Escrevo hoje, desta depressão por causa do desespero, e até psicose, de tão grande que é o sofrimento. Do sentimento de desamparo, desesperança, desânimo, angústia, desespero...
     Já existe a depressão pela pressão psicológica que as pessoas sofrem, quando são reprimidas sumariamente, literalmente subjugadas sem poder exercer a vontade própria. Ainda mais quando esta vontade é exercida por meio da violência física e psicológica. Muitos já se entregam de vez, sem esboçar qualquer reação, mas dependendo da personalidade, a pessoa se revolta e coloca esta revolta para fora. Então a violência é ainda maior, contra aquele que expressa mais seus sentimentos, pois muitas vezes se descontrola e fala demais, se revelando...
     Muitas vezes também, em prol de uma relação sem violência psicológica, a pessoa esconde seus sentimentos e sempre se reprime, mas tudo vai se acumulando em uma solidão e apatia pessoal até se converter em depressão crônica. Então é preciso um tratamento até com medicamentos, para ajudar, quando já então há a explosão de sentimentos que estavam reprimidos, que podem ocasionar até  desiquilibrios e em crises psicóticas.
     Quantas pessoas hoje dependem de algum remédio psicotrópicos para ter uma qualidade de vida, aliada a terapia, ou algum modo de escape.
     A depressão deixa a pessoa apática sem forças para lutar por si mesmo e vai vivendo os dias de maneira monótona. Muitas ainda conseguem se segurar na fé e na esperança, como é o caso destas pessoas refugiados em campos concentrados sem um modelo de lar e humanismo. Pobres das crianças que crescem neste ambiente já propicio a tristeza e violência, crianças e pessoas que tem suas casas destruídas pela guerra, e insanidade mental de seus governantes, que brigam por causa de religião, petróleo, terras, e outros, confiscando todos os bens dos mais fracos.
     Pobres criaturas que não tem como se defender, a tristeza que abate um pai ou uma mãe de família é indescritível, pessoas tratadas em condições sub-humanas. E muitos destes algozes, ainda tem coragem de falar de Deus. Este Deus é da imaginação e cultura deles, pois o verdadeiro Deus deseja todos livres e felizes e não condena ninguém a miséria, salvo os que a colhem por consequência do mal que fizeram, da causa e efeito, pois pode até demorar um pouco, mas estas pessoas terão seus castigos pelas leis universais. Sofrerão na pele algum tipo de mal que fizeram a outros. Temos casos em famílias mesmo, que uma pessoa maltratou e humilhou a outra a vida inteira, e nos fins de seus dias foram obrigadas a aceitar a ajuda de quem eles fizeram tanto mal. É o paradoxo da vida, o antagonismo dos comportamentos vividos...
     Depressão não é frescuragem como muitos ainda julgam, é doença mesmo, da alma triste, do ego dividido, da desistencia de lutar, da falta de forças para mudar, sendo que muitas vezes não há como mudar tal a prisão.  E só vislubram a morte como a possivel solução e fim do sofrimento...

É TRISTE DE VER, FALAR, ESCREVER, COMO DÓI A ALMA TUDO ISTO...SOMOS PRIVILEGIADOS POR VIVER NUM PAÍS COMO O BRASIL... PELO MENOS SOMOS LIVRES PARA ANDAR, PENSAR, BUSCAR ALTERNATIVAS DE VIDA...


POVO SEM ESTRUTURA BÁSICA PARA VIVER
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Norma
05/09/2015

 
 
CRIANÇAS SEM ESPERANÇA...
 


POVO TRISTE SUB-JULGADOS



FOME, DESAMPARO, DESESPERANÇA, DESESPERO, APLATIA, E ENTREGA...

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Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 05/09/2015
Reeditado em 05/09/2015
Código do texto: T5371417
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