TU PRECISAS DE TUDO O QUE CARREGAS EM TUA BOLSA?
Apressada, bolsa a tiracolo, lá vai ela à procura de alguma coisa para comprar. Ruas cheias, desvia de cá, desvia de lá, desvia dos transeuntes, desvia dos buracos nas calçadas. Meio estressada, procura um lugar para sentar e obviamente não encontra. Nesse momento o telefone toca. Procura dentro da bolsa e encontra tudo menos o bendito celular. É carteira, carteirinha, maquiagem, pente, escova de cabelo, escova dental, agenda, caneta, lenços, chaveiro, óculos de sol, óculos de grau, folhetos, enfim, um verdadeiro baú de quinquilharias. Desesperada entra numa cafeteria, abre a bolsa e despeja tudo em cima de uma mesa. Lá está seu eterno companheiro que, neste momento, parou de tocar! O que iniciou agora foi a dor lombar que, seguidamente, a acomete. Também pudera, com todo aquele peso...
E em nossa casa? Guarda roupas abarrotados, gavetas que não fecham mais, pilhas de livros que nem lemos, estante cheia de lembrancinhas e de objetos antigos, amarelados pelo tempo. Empoeirados até. Justificativa? Não posso jogar fora, é necessidade, tem valor afetivo, não consigo viver sem elas, posso precisar amanhã... E, assim, a vida passa…
Deixar o desapego tomar conta de nós e doar o que está ali há décadas e não usamos é uma atitude nobre e saudável. Fazemos uma caridade para quem não tem e ainda teremos o prazer de ver e conviver com aquilo que gostamos e usamos.
A moça da bolsa? Deve estar por aí tentando achar o celular para atender outra ligação...
Giustina
(imagens Google)Apressada, bolsa a tiracolo, lá vai ela à procura de alguma coisa para comprar. Ruas cheias, desvia de cá, desvia de lá, desvia dos transeuntes, desvia dos buracos nas calçadas. Meio estressada, procura um lugar para sentar e obviamente não encontra. Nesse momento o telefone toca. Procura dentro da bolsa e encontra tudo menos o bendito celular. É carteira, carteirinha, maquiagem, pente, escova de cabelo, escova dental, agenda, caneta, lenços, chaveiro, óculos de sol, óculos de grau, folhetos, enfim, um verdadeiro baú de quinquilharias. Desesperada entra numa cafeteria, abre a bolsa e despeja tudo em cima de uma mesa. Lá está seu eterno companheiro que, neste momento, parou de tocar! O que iniciou agora foi a dor lombar que, seguidamente, a acomete. Também pudera, com todo aquele peso...
E em nossa casa? Guarda roupas abarrotados, gavetas que não fecham mais, pilhas de livros que nem lemos, estante cheia de lembrancinhas e de objetos antigos, amarelados pelo tempo. Empoeirados até. Justificativa? Não posso jogar fora, é necessidade, tem valor afetivo, não consigo viver sem elas, posso precisar amanhã... E, assim, a vida passa…
Deixar o desapego tomar conta de nós e doar o que está ali há décadas e não usamos é uma atitude nobre e saudável. Fazemos uma caridade para quem não tem e ainda teremos o prazer de ver e conviver com aquilo que gostamos e usamos.
A moça da bolsa? Deve estar por aí tentando achar o celular para atender outra ligação...
Giustina