O EGOISMO EXARCEBADOS DE ALGUNS EM DETRIMENTO DE MUITOS...

As primeiras rodovias pedagiadas no Brasil começaram nos primeiros anos da década 90. Intensificaram-se com destaque nos dois Governo de FHC; pois estava em vigor às bases econômicas da corrente Neo-Liberal que o Estado deveria privatizar várias atividades que em muitas décadas sempre foram atribuições dele; Telecomunicações, Setor Energético, Saneamento Básico e Bancos Estaduais que desempenharam importante papeis em cada Estado.

Quanto ao “nosso”Banestado até hoje não entendemos a privatização efetuada; o Estado vendeu o Banco e assumiu uma dívida de seis bilhões para serem pagos em 30 anos...

Algumas de nossas rodovias do nosso Estado; que foram delegadas a iniciativa privada completaram 11 anos.

Ontem pela manhã, foi noticiada por uma rádio* uma notícia surpreendente que nos levou a estas reflexões; neste período as concessionárias arrecadaram valores que ultrapassam o patrimônio de duas empresas que são o orgulho dos paranaenses: Copel e Sanepar; que por um verdadeiro “milagre” não foram privatizadas; que resultaria em tarifas bem mais altas em detrimento do usuário; as duas Empresas primam por valores extremamente reduzidos para as famílias de baixa renda; isto é louvável, acima do lucro está presente à solidariedade, permitindo mesmo os que tenham menor renda usufruam da luz e da água que é indispensável a todos os lares.

As Empresas são geradoras e agentes do progresso, indispensáveis em todos os setores da sociedade; indústria, comércio e a própria agricultura está interligada aos seus benefícios.

Quanto à receita do pedágio, - mais de 11 bilhões de reais. - que nestes últimos 11 anos que ultrapassaram os patrimônios de ambas, da o que pensar; que retorno os usuários tem tido em troca para justificar preços tão abusivos?

Vamos analisar a rodovia Curitiba à Paranaguá; na época da concessão, estavam totalmente prontas, com pistas duplas, portanto como justificar preços tão altos? -R$12,70- Em comparação de outra concessionária que recentemente assumiu o estado de Santa Catarina, pela mesma distância custa um pouco mais de um real...

Os contratos assinados pelo Governo da época foram por vinte e quatro anos...

São urgentes as autoridades reanalizarem estes contratos; há fortes indícios que eles beneficiam mais as concessionárias do que o usuário; estão na hora dos Excelentíssimos Senhores Juízes se sensibilizarem e ouvirem o clamor popular rogando por Justiça!

Provando que egoísmo esarcebado de uns continua sendo o entrave para o bem de muitos.

É o materialismo se antepondo ao espiritualismo; não somos proprietários de nada, meros usufrutuários dos bens que nos foi colocado em nossas mãos pelo Supremo Criador; cada um vai prestar conta dos “talentos” recebidos...

A sociedade aguarda que a decisão da Justiça, que em inúmeras vezes tem arbitrado que os “Contratos devem ser cumpridos”; os revejam objetivando por clausulas mais justas e tarifas de acordo com esta rodovia totalmente pronta, e, portanto pouquíssimos custos de manutenção...

*Programa Canal Aberto Algaci Túlio Rádio Educativa.

Curitiba, 31 de agosto de 2010-Reflexões do Cotidiano- Saul- Hoje é 04 de setembro de 2015

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 04/09/2015
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