Eu vi...
Mais um domingo que parecia ser despretensioso, como tantos outros vividos, tornou-se especial. Um chamado insistente me fez parar no sofá e então mergulhei em um mundo fascinante. É verdade que o nosso potencial frequentemente é desperdiçado. Nascemos com a semente da potência máxima, mas a sociedade, a família, as oportunidades e o meio no qual crescemos vai paulatinamente impondo a sua marca e transfigurando a nossa potencialidade. Essa moldagem acontece no nosso espaço de vivências, mas a força que impõem estas mudanças vai além das influências individuais que recebemos. As matrizes de uma sociedade, em diferentes épocas, agem sobre nós ditando as suas necessidades e interferindo nas nossas potencialidades. E os nossos dons o que estamos fazendo com eles? Não podemos ser sabotadores do nosso vir-a-ser. Não podemos cair nesta armadilha e deixarmos de buscar o nosso lugar no mundo, a nossa função existencial. Não podemos esconder os nossos talentos, o nosso significado. Esta e a nossa grande tarefa, o nosso grito de liberdade. Não se deixe ser aprisionado, trabalhe o sentido da sua presença no mundo. (Elsa: dons – talentos – potenciais)
Acreditar no amor é ser mais que um simples romântico. A razão e o amor são as expressões mais puras da nossa humanidade. Vivemos em uma época digital, interligada e a sociedade forma uma grande e única rede, todos interagindo continuadamente. Agora, mais do que antes, as nossas diferenças são visíveis e mesmo estando todos juntos as individualidades dos grupos e das ideias se acentuam. Mesmo com toda a nossa conectividade a individualização vai se tornando a marca do século XXI. Somente o amor incondicional poderá trazer a paz à comunidade humana. O amor incondicional supera as diferenças de sexo, de ideias, de crenças e de interesses. Talvez esta seja a saída para a nossa tragédia social-emocional contemporânea. (Anna: amor incondicional)
Teremos sempre a instabilidade dos contrários em nós. O aprendizado pelas diferenças faz parte do nosso processo cognitivo. É pela incongruência que aprendemos e também sofremos... Diferenciamos o grande do pequeno, o redondo do quadrado e o vazio do cheio. Assim, é o mesmo processo entre o belo e o feio, o bom e o ruim, entre o mal e o bem. E quando o teu desejo te coloca entre o viver e o morrer? E quando conquistar significa perder? Conflitos que precisam ser equilibrados. (Olaf: conflitos – desejos)
Foi o que vi: trabalhe os teus talentos, eles te libertam; experimente o amor incondicional, ele faz a diferença; equilibre os teus desejos, serás feliz.
Obrigado pela insistência. Valeu! Princesas (Brianne e Ayanne). Olaf, vamos nos encontrar em Piatã, vou te falar dos meus desejos.
Isto foi o que eu vi assistindo Frozen – uma aventura congelante (Filme de animação musical produzido pela Walt Disney Animation Studios).
SSA, janeiro de 2015