SEREMOS MESMO O PAÍS PIXULECO?

SEREMOS MESMO O PAÍS PIXULECO?

“Vida sem destino e esperanças, sem alegrias e bonanças, acoplando anseios sacrossantos. Sem sapatos de pés calejados, rosto suado, maltrapilho deifica a personalidade que roga. No calor das metrópoles, na desilusão da vida sem rumante afetivo e carinhoso, só espanto. Espera o menino um destino caído do céu, para minorar as agruras do sofrimento no frio sem toga”. (Antonio Paiva Rodrigues).

Um nome para lá de esquisito tem sido pronunciado continuamente por várias pessoas Brasil afora. A palavra esquisita é Pixuleco. O que seria? Na internet ou Rede Mundial de Computadores existem muitos significados. É o mesmo que propina. Pagar ou receber dinheiro de alguém para receber informações ou serviços de forma ilícita. Um exemplo de Pixuleco: “Aquela empresa petrolífera está envolvida num dos maiores casos de Pixuleco da história do país”. Entretanto outros afirmam trata-se de: “O boneco gigante do ex-presidente Lula, o “Pixuleco”“. Esse termo teve 270 mil menções no twitter somente no mês de agosto. As opiniões em relação ao brinquedo, que causou confusão nas suas últimas aparições em São Paulo, ficaram divididas.

De acordo com o levantamento da Scup by Sprinklr, empresa que monitora redes sociais, 43,85% dos comentários a respeito do "Pixuleco" foram negativos. Outros 49,31% foram neutros; e apenas 6,84% foram positivos. Segundo a empresa, esses dados indicam que "Pixuleco" é bem visto no Twitter, uma vez que as opiniões neutras e positivas superam as negativas. Ainda de acordo com o levantamento, quase 35 mil pessoas, por dia, foram atingidas pelo tema "Pixuleco" no mês de agosto. Entre as hashtags, "Pixuleco" só perdeu para o termo (Lulanuncamais).

Foram 7,3 mil citações”. A república do Pixuleco – A Lava-Jato chega à esplanada dos ministérios. A empresa do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva faturou 27 milhões de reais – 10 deles de construtoras investigadas no Petrolão. Um Brasil que nunca existiu até agora. Agir dentro da lei – é o que o judiciário federal está fazendo, e é por isso, justamente, que sua conduta está sendo tão decisiva para o avanço do estado de direito no Brasil de hoje.

É bom sinal para o Brasil que, após um ano de esforço, tenha dado resultado zero a tentativa de demonstrar que não há corrupção no governo, ou só um pouquinho, e que tudo não passa de uma armação contra os interesses populares. Visão alinhada: - “Ao pedir que a presidente Dilma faça “um gesto de grandeza” e renuncie ao cargo, Fernando Henrique Cardoso (FHC) busca um remédio de efeito duplo: unificar o discurso dos tucanos e mandar um aceno de aliado às ruas”. (Fonte: Revista Veja). Alckmin, Serra, FHC e Aécio Neves, o desafio é transformar uma “reunião de caciques” bum partido político.

Os próximos passos: Depois do protesto movimentos tentam reforçar apoios políticos, planejam ações para pressionar o Tribunal de Contas da União (TCU) e partem em busca da classe C. “Exigiremos que se apresentem logo as denúncias contra governistas envolvidos na Lava-Jato e acompanharemos o trabalho do TCU”. ( Danilo Amaral , líder do Acorda Brasil). “Vamos pressionar p TCU e aumentar o diálogo com políticos da oposição”. (Ricardo Salles, líder do Endireita Brasil).

“As justificativas do impeachment, estão no relatório do Ministério Público entregue ao TCU”. Queremos apoio da oposição. (Rogério Chequer, líder do Vem pra Rua). “Já há fundamento legal para pedir o impeachment com base no TCU. Continuaremos dando legitimidade à oposição para que ela leve o processo adiante”. (Kim Katuguiri, líder do Movimento Brasil Livre). “Queremos fortalecer as lideranças da oposição e buscar o impeachment via Tribunal de Contas da União (TCU)”. (Marcelo Reis, líder de Revoltados Om Line). Felizmente a estrelinha apagou: “Os tesoureiros do Partido dos Trabalhadores(PT) nos últimos quinze anos parecem sofrer do mesmo estigma: dois estão presos e o terceiro acaba de entrar no radar da Polícia Federal (PF)”.

Pixulequeiros – Delúbio Soares e João Vaccari Neto estão presos. O ex-deputado Paulo Ferreira apareceu no rol dos investigados. Artigo em baixa. Seria deboche? A indústria reclama da mão pesada do governo nas regras do novo leilão de licitações para a exploração de petróleo. Em meio à crise, a interferência deveria diminuir, mas ela aumentou. Pode Freud? No Brasil tudo pode. Plataforma em alto mar: mercado fraco, exigência de conteúdo nacional e perspectiva de mais impostos afetam o interesse pelo novo leilão da Agência Nacional de Petróleo.

Vale tudo pelo bilhão. – Incapaz de cortar seus gastos de maneira adequada, o governo, com ajuda do Congresso, abusa da criatividade para encontrar verbas. O ministro Levy deu apoio a projetos de efeitos incertos, como a repatriação de capitais, predileção por arrecadar antes de cortar. Acompanhe a corrida pelos bilhões: As medidas em gestação no Planalto e no Senado para levantar dinheiro e sustentar a gastança pública. ( valores em reais). Repartição de recursos – o que é: autorização, mediante pagamento de tributos, para trazer ao Brasil dinheiro não declarado mantido no exterior com valor estimado em 30 bilhões.

A liberação de depósitos judiciais. O que é: existem 60 bilhões de reais retidos em bancos públicos para pagamentos de precatórios estaduais e municipais. Valor estimado pela lei em discussão, 70% dos recursos estaria liberados – ou mais de 40 bilhões. Venda de terrenos da Marinha. O que é: hoje, há ilhas e áreas da Marinha na costa ocupadas por particulares, que pagam um taxa pela concessão, a ideia é privatizá-las. Valor ainda está em análise. Sair para voltar mais forte. No parlamentarismo, em vez de sangrar lentamente, o chefe de governo pode convocar novas eleições para estancar uma crise política, como fez o primeiro - ministro grego Alexis Tsipras.

Ele fez o contrário do que prometeu e perdeu aliados dentro de seu partido, o Syriza. O que você acha da legalização das drogas? Contra ou a favor? O porte de pequenas quantidades de maconha, em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF), pode se tornar legal. O primeiro voto, do relator Gilmar Mendes, foi a favor. Segundo o ministro, cabe a cada um “a decisão de colocar em risco a própria saúde”. Enfim se alguém portar mais de três gramas será considerado traficante.

Nós deveríamos combater o uso de drogas em qualquer quantidade, mas parece que não querem proibir. Apesar da pequena quantidade o tráfico ainda será um perigo para a população e para as autoridade policiais e da saúde pública. “Dar tratamento criminal ao uso de drogas é medida que ofende, de forma desproporcional, o direito à vida privada e à autodeterminação”. Os limites da maconha em cada país. México e Holanda 5 gramas; Paraguai 10 gramas; República Tcheca 15 gramas; Portugal 25 gramas.

Se o limite de porte fosse 25 gramas, como em Portugal... 29% dos presos em flagrante por tráfico na cidade de São Paulo seriam considerados consumidores, segundo o internacional Drug Policy Consortium. ...12.000 dos 41500 que foram para a cadeia no Estado de São Paulo no ano passado estariam livres. O que pode mudar segundo artigo publicado na Revista Veja: Alguns dos efeitos possíveis da descriminalização caso o STF decida que o porte de drogas para consumo não é crime. Prisões mais vazias; mais tratamento, mais pessoas no tráfico e investigação mais fácil.

O governo deveria fazer estudos para o uso da maconha somente para efeito medicinal. O prejuízo à saúde causado pelo tabaco é o mesmo da maconha e, no entanto, o consumo do tabaco é livre. Não somos a favor da liberação de nenhuma droga que cause mal a saúde humana. Segundo Maílson da Nóbrega sobre o impeachment. “A crise requer dos líderes políticos e dos demais segmentos da sociedade esforços no sentido de buscar, pela mobilização de vontades e por outros meios que não o impedimento, garantir condições de governabilidade que nos permitam conduzir, aos menores custos, a transição até 2018”.

Senhor Maílson reúna-se com os ministros e a presidente Dilma e repasse essa sua ideia. Dizer é fácil, executar é mais difícil. O contador e tesoureiro do PT João Vaccari Neto usava o termo “Pixuleco” para se referir à propina que o seu partido cobrava em órgãos ligados ao governo. E quando nos referimos aos salários dos trabalhadores qual nome daria o afanador de dinheiro público? Pixilinga talvez! No país do Pixuleco... as investigações que começaram num pequeno posto de gasolina já atingiram cinco ministérios, duas empresas estatais, três partidos políticos, ministros, ex-ministros, senadores, deputados e um presidente da República. Pode aparecer mais gente é só aguardar. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 03/09/2015
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