PESADELO. A INFÂNCIA MORTA.

Escrever é terapia, digo sempre. O homem necessita se comunicar, falar com sua alma ao mundo, ao seu mundo, grande ou pequeno.

Ontem vi uma senhora muito idosa que viveu a guerra nazista dizer que só não tinha pesadelos quando escrevia.

Acordei e assim fiquei com um pesadelo, acordado. Uma imagem explorada. Sabemos das mortes de crianças nas guerras, já vi fotos de crianças enfileiradas mortas, a mortandade da inocência, das crianças. Ouve-se a notícia dos mortos refugiados, corpos espalhados no mar, agora em caminhões. Mas ouve-se, é notícia, não se vê, e já vi horrores em processos.

Nada igual ao que vi ontem, estampado nas tvs, um corpinho de uma criança, vestidinha, na beira de uma praia, morta por afogamento na fuga das maldades humanas. Um policial a olhar a cena que rasga de fora a fora nosso coração. Maldita a humanidade que chega a esse ponto, matar os pequeninos, MALDITA!!!!!

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 03/09/2015
Reeditado em 06/09/2015
Código do texto: T5368969
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