“A PENA DE MORTE DESAPAREÇARÁ UM DIA DA LEGISLAÇÃO HUMANA?”
Cap.VI e V Lei de Destruição página 297 a 299 Perguntas 761/2/3/4/5*
O Livro dos Espíritos *, apesar de seus 152 anos de sua primeira edição, - Paris, 18 de abril de l857. -continua sendo um repositório de perguntas, feitas pelo Codificador*, com muita clareza e objetividade; e as respostas, foram extremamente precisas; apesar de serem obtidas a mais de um século e meio, nem por isto deixam de serem atuais...
Elas respondem as indagações mais comuns aos problemas existenciais, que afetam as criaturas humanas; suas 1018 perguntas e respostas, cuja à abrangência praticamente envolvem todas as indagações e aflições que afetam grande parte da humanidade sofredora; que fazem os seus questionamentos, por quê? Pois, ninguém está imune a repentinamente a ser envolvido por um sofrimento inesperado.
Está aí uma obra de inolvidável valor; que ao ser consultado, dá o alívio, o conforto para as dores da alma, pois o sofrimento continua sendo inerente a um “mundo de provas e expiações”.
As perguntas que citamos acima, referentes a este assunto tão polemico que é a pena de morte. Ela, ainda se faz presente em vários países; é uma prática totalmente contrária à crença da imortabilidade da alma. Talvez os países que assim procedem; parte de um princípio pressuposto, que a morte elimina a vida daquele que é executado; todavia, na visão que nos dá a Doutrina Espírita, a vida prossegue, com mais problemas de aceitação, diante de um procedimento que não dá ao sentenciado a chance de recuperação de seus atos em detrimento das Leis...
Lamentavelmente, a maioria das prisões, tem poucas condições de ser uma “prisão escola”, em que, os detentos poderiam ter oportunidades de recuperação e com isto, as condições de exercerem uma profissão, que os tornassem úteis, ao serem reintegrados à sociedade.
Isto requer uma mudança das aplicações das próprias Leis; o confinamento serviria para repensar valores da dignidade, honestidade e o exercício de uma profissão que dignificasse suas vidas, que os despertasse enfim ao caminho do bem; ele simboliza a “porta estreita”, mas que no final há a recompensa, para aqueles que acreditaram na sua própria recuperação; pois a “porta larga”, que pode trazer algumas vantagens financeiras, porem jamais terá um final feliz.
O final da resposta 763 diz: “É assim que aquilo que parece justo em uma época, parecerá bárbaro em outra. Só as leis divinas são eternas, as leis humanas mudam com o progresso. Elas mudarão ainda, até que sejam postas em harmonia com as leis divinas”.
Muito embora seja um assunto muito conhecido pela maioria de nossos leitores, nunca é demais relembrarmos o que levou ao pedagogo e educador de renome, autor de várias obras na área da educação, a lançar este livro, - Hippolyte Leon Dinizard Rivail. -
usando o pseudônimo de * Allan Kardec.
*Em 1854 teve o primeiro encontro com seu conhecido de longa data, Sr. Fortier, magnetizador, que afirma a ele, que o magnetismo alem de influenciar as pessoas também pode influenciar objetos. “É extraordinário não há dúvida,” respondi-lhe. “Mas, em regra, é um fato que não parece radicalmente impossível. O fluido magnético que é uma espécie de eletricidade pode muito bem atuar sobre corpos inertes e faze-los mover-se.”
“Pouco tempo depois tornei a encontrar-me com o Sr. Furtier, que disse:” “ O fato é bem mais extraordinário. Não somente faz girar as mesas, quando o magnetismo, fazem-na falar.”Interrogam-na e ela responde.” “Isto, retruquei eu, já é uma outra questão. Só acreditarei vendo, e quando me provarem que a mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que pode torna-se sonâmbula. “Até lá, permita-me que considere isto um conto para fazer-nos dormir em pé.”
“No ano seguinte, no início de 1855, encontrei o Sr. Carlotti, meu amigo há 25 anos”.
“Foi o primeiro a falar-me da intervenção dos Espíritos”... “Um dia serás um dos nossos”,
disse-me.” Ao que respondi: “Não digo que não. “Veremos mais tarde.”
“Algum tempo depois, em maio de 1856, eu estava em casa da sonâmbula Sra.Reoger”.
Que podemos assim dizer que foi a primeira experiência do Mestre; em fenômenos ostensivos. Foi convidado a participar nas reuniões na casa da Sra. Plainemaison; nesta ocasião foi convidado também a participar de reuniões semanais na casa da família Baudin.
O Sr. Baudin “convidou-me para assistir às sessões semanais que se realizam em sua casa e às quais passei a ser desde então, muito assíduo”.
Podemos afirmar que praticamente, quase a totalidade de o Livro dos Espíritos, foi feito graças às duas adolescentes, filhas do casal Baudin, que eram portadoras da mediunidade de escrita mecânica, - isto é, as entidades somente conduziam a mãos das médiuns.-
O Codificador sita mais duas adolescentes Srta.Japhet, (Na casa do Sr.Roustan.) Srta. Aline C... (Em casa do Sr. C...)
Ao todo foram dez médiuns que tiveram participações neste livro; cabendo a responsabilidade maior as duas jovens filhas do casal Baudin.
Não muitos tempos depois da publicação do livro, ambas se casaram; parecendo-nos que sua missão no campo mediúnico era restrita a esta obra: *O Livro dos Espíritos.
*Parte deste trabalho foi transcrito de “Obras Póstumas”, Segunda parte. MINHA INICIAÇÃO AO NO ESPIRITISMO.
Os tópicos abordados pelo Mestre são extremamente importantes e atuais, e merecem serem lidos ou relidos...
Curitiba, 24 de novembro de 2009- Reflexões do Cotidiano- Saul
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