QUEM PARIU MATEUS QUE O EMBALE ?

QUEM PARIU MATEUS QUE O EMBALE ?

Os ministros da área econômica, aturdidos em reuniões nos gabinetes do Congresso Nacional, além da Presidenta intermediando conversações com setores, vários, dos três Poderes, tudo visando baixar a fervura de um dólar nas alturas, e indesejado ( exceto para as exportações), a Ibovespa oscilando como medidor de pressão de moribundo, sensível aos humores de uma Crise que extrapola fronteiras, e sem luz no final do túnel. A oposição, sequiosa pelo Poder, aparentemente inacessível pela vontade popular, ladra como cão bravo na coleira, salivando ameaçadora. E a pergunta que não quer calar: se a dita tucanada e adereços tem um plano B, aliás, é o que sugerem ao criticar (direito dela como adversária), por que não apresentá-lo ? Senão como ajuda ao Governo que tentam por a nocaute, pelo País a quem professam amor eterno ? É simples, por não terem nenhum. E o que apresentariam seria antipático à sociedade(desencantariam os batedores de panelas e os manifestantes injuriados com o PT). Assim, caso conseguissem puxar o tapete, no dia seguinte, passada a euforia da posse, apresentariam ao País,em expectativa das medidas salvadoras, o ideário recessivo, amargo para o lombo da imensa maioria que já leva chibatadas desde o Brasil colônia. Povo, no linguajar deles é muito bom como eleitor, depois é lembrado nas próximas disputas. Não deter os programas sociais, isso é o que interessa neste momento, retroceder será imperdoável. A CPMF, excrescência tributária gestada na gestão de Itamar Franco, tendo o ilustre FHC como ministro da Fazenda, foi utilíssima na gestão interina, e nas duas gestões tucanas; e, depois, abortada no 1º governo Lula, retirando da Saúde os trocados de 40 bilhões do setor, o mais flagrante e necessitado de qualquer governo. Ou seja, foi necessário e aplicável, para eles, e deixou de sê-lo quando foram apeados da governança. E o povo nas filas do SUS ?, isso é outra história... Sempre que posso assisto a tv Senado, à época via próceres da República, emplumados representantes de Estados miseráveis, defendendo, por questões da baixa política, o fim da cobrança do imposto do cheque, atuando contra o interesse dos pobres que os elegeram. Acontece que, além da questão tributária, tida como perversa na cadeia de produção, expõe a movimentação de sonegadores contumazes, e de outros ilícitos contra o erário, claro que vindo do topo da pirâmide... É como doença, só procuram antídotos quando ameça estratos sociais privilegiados , enquanto o ebola continuar matando na África, por que se incomodar ? Imaginemos se a AIDS fosse restrita a pobres ?