NADA SER

Quando Dilma Vana Rousseff assinou o decreto atribuindo a ela o título de presidenta sabia o que estava fazendo, pelo menos isso...

Presidenta é um termo inexistente na nossa língua para definir quem preside alguma coisa e, como ela não preside nada, está justificado o absurdo do decreto.

As decisões da economia, deixou nas mãos do atual ministro da fazenda, depois que vieram à tona as consequências dos improvisos sem fundamento técnico, das tolices macroeconômicas, dos gastos aleatórios impostos por uma ideologia social, sabidamente inútil, testada e reprovada em outras partes do mundo e das barbaridades praticadas nos programas sociais de distribuição de renda, fazendo com que o coitado do ministro, empreenda a jornada quixotesca contra os gastadores no congresso nacional e viva às turras com os ministros do planejamento, da previdência, da educação, dos transportes, da infraestrutura.....

A coordenação política, entregou ao vice que exatamente por ser vice, nada faz além de usufruir as benesses do cargo.

A rede de apaniguados no congresso, leia-se “base aliada”, comprometida até os ossos com o roubo da Petrobrás, tratou de cair fora, deixando o governo a cada dia mais minoritário, em represália aos papéis de simples figurinhas de decoração dos seus indicados para cargos comissionados.

No ano de 2014, durante a propaganda eleitoral, a fim de se manter no cargo – o poder embriaga, tira a razão e cega a quem perde a noção de que é apenas mandatário e se considera dono dele – foi propagado que o Brasil estava montado em bases economicamente sólidas, capazes de enfrentar as flutuações do mercado internacional.

Apesar dos constantes avisos feitos pelos “opositores” os eleitores, simples massa de manobra, foram guiados pelo trabalho de marketing (magnífico, diga-se de passagem) dos encarregados da propaganda e reconduziram a cambada PTralha à presidência do país, embora eu não acredite na lisura da apuração.

E aconteceu que neste ano de 2015, quando a realidade se apresentou nua e crua, a presidenta com seus honrosos 7% de popularidade não pôde mais se esconder sob o manto da mentira e transferiu (como é o seu costume) para o congresso a obrigação de corrigir o orçamento anual do governo, diante da:

pífia arrecadação;

do encolhimento do PIB;

da desvalorização do Real;

do encalhe e dos baixos preços das commodities no mercado internacional;

do fechamento dos postos de trabalho;

do aumento dos preços controlados;

da inflação generalizada e de todos outros indicadores do caos econômico em que estamos vivendo.

Na mensagem enviada para análise está demonstrado o déficit que os congressistas vão ter que reverter, possivelmente com o aumento da carga tributária (além dos 45%, em média, que pagamos sobre tudo) porque não há previsão de cortes de gastos.

Historicamente, aumentos de impostos derrubaram monarquias centenárias, ditadores, primeiros ministros...

Fatalmente derrubará esse fantoche inútil que se intitula PRESIDENTA.