Eu voltarei, logo!
Entrei na Boate Azul para tomar uma cerveja. Dentro dela deparei com paredes e pisos de cimento, pintados de vermelho. O lugar era limpo e bem simples. As pessoas com doce olhar me chamaram de Doutor! Escutei bom som de viola, e os que bebiam cervejas, uma atrás da outra, nem pensavam na tal mulher grátis. De repente, por conta da casa, cubinhos de mortadela, com caldo de limão, foram oferecidos em pratinhos de plástico. Tomei mais uma cerveja e já estava para sair, quando o dono disse:- “Volte sempre, Doutor.” - Na segunda-feira, quando passei pela porta principal do meu grande escritório, ouvi um costumeiro Bom Dia, Doutor, tão falso... Voltarei àquela simples boate, sempre que possível. Aliás, eu sou mesmo um Doutor em Anedotas e gosto de dizer: Enchanté !