AH, EU QUERIA!
Queria algo dançante, para rodopiar, rodopiar até cair... Cair, ralar o joelho, colocar um Merthiolate e, mesmo com dor, levantar e seguir rodopiando. Loucura da minha mente madura que, bem no fundo, gostaria de ter a intrepidez da juventude, mas não tem mais a agilidade e a recuperação de um jovem.
Queria tomar um banho de chuva, daqueles que quando criança eu enfrentava, sem pensar se iria pegar uma gripe e, o interessante, é que não pegava. Aliás ninguém "pega" gripe, ela é que nos pega. Mas hoje, mesmo com a vacina, eu não arrisco... pode ter coisa mais incômoda do que ter o corpo todo dolorido, a cabeça fervendo literalmente?
Queria subir numa árvore e colher o fruto mais bonito, aquele que, geralmente, está no lugar mais alto e difícil, coisa que me era comum na infância e me proporcionou muitos tombos fenomenais. Hoje se eu precisar subir num banquinho, já sinto as pernas tremerem. Será o medo ou serão as pernas? De qualquer forma, com certeza, é a mente que bloqueia a iniciativa.
Queria gritar "abaixo a corrupção" e isto eu posso, mesmo escrevendo! Só que está mais difícil varrer os corruptos do poder do que não ralar os joelhos, pegar uma gripe ou evitar um tombo. Talvez porque cupim seja algo difícil de exterminar e eles estão entranhados em todos os setores das instituições nacionais.
Giustina
(imagem Google)Queria algo dançante, para rodopiar, rodopiar até cair... Cair, ralar o joelho, colocar um Merthiolate e, mesmo com dor, levantar e seguir rodopiando. Loucura da minha mente madura que, bem no fundo, gostaria de ter a intrepidez da juventude, mas não tem mais a agilidade e a recuperação de um jovem.
Queria tomar um banho de chuva, daqueles que quando criança eu enfrentava, sem pensar se iria pegar uma gripe e, o interessante, é que não pegava. Aliás ninguém "pega" gripe, ela é que nos pega. Mas hoje, mesmo com a vacina, eu não arrisco... pode ter coisa mais incômoda do que ter o corpo todo dolorido, a cabeça fervendo literalmente?
Queria subir numa árvore e colher o fruto mais bonito, aquele que, geralmente, está no lugar mais alto e difícil, coisa que me era comum na infância e me proporcionou muitos tombos fenomenais. Hoje se eu precisar subir num banquinho, já sinto as pernas tremerem. Será o medo ou serão as pernas? De qualquer forma, com certeza, é a mente que bloqueia a iniciativa.
Queria gritar "abaixo a corrupção" e isto eu posso, mesmo escrevendo! Só que está mais difícil varrer os corruptos do poder do que não ralar os joelhos, pegar uma gripe ou evitar um tombo. Talvez porque cupim seja algo difícil de exterminar e eles estão entranhados em todos os setores das instituições nacionais.
Giustina