AFLORD
AFLORD - Associação dos Floricultores da Região Dutra.
No sábado 29 de agosto, fomos ver a exposição de flores promovida anualmente pela AFLORD na cidade de Arujá/SP.
Trata-se de um mega evento reunindo os floricultores da região numa sequência de pavilhões, onde se encontram à venda as novidades e as plantas, tradicionalmente, utilizadas em decorações, em jardins públicos e privados, para os colecionadores e principalmente para o deleite de todos aqueles que admiram as flores.
Como todas as festividades organizadas pela colônia japonesa no Brasil, o bom gosto, a pontualidade e a serenidade são presenças obrigatórias.
Assistimos aos espetáculos dos tambores (tayko), das danças tradicionais e do casal de cantores brasileiros, filhos de japoneses, que ganharam o primeiro lugar no concurso de música popular, acontecido em Tóquio, no início deste ano.
Além da magnífica exposição das flores e dos arranjos (ikebana), muitas barracas de bugigangas decorativas e de comidas e bebidas.
Mas um detalhe, que alguns diriam insignificante, demonstra o quanto esse desgoverno ordinário é prejudicial para todos nós.
Arujá é mais uma das cidades “esquecidas” pelo poder público, abandonada e isolada do resto do mundo por falta de telefonia (quer fixa ou móvel) e por causa disso, apesar do número significativo de público, quaisquer compras só em espécie porque as maquinetas não podem funcionar sem as antenas que as operadoras não instalaram e o governo não cobrou das concessionárias o cumprimento dessa cláusula básica.
No pátio da feira, não puderam ser instalados caixas do Banco 24 horas, (aquele de multibancos) exatamente por falta da linha telefônica para o seu funcionamento.
A bandidagem solta e sem freio protegida por leis suaves, ONGs de direitos humanos, OAB, igrejas e outros hipócritas de plantão, não permite que utilizemos os caixas eletrônicos nas agências bancárias da cidade, além deles estarem se transformando em objeto raro devido ao número crescente de ataques de bandidos; quando temos a oportunidade de encontrar um desses caixas, não podemos sacar valores significativos por conta do risco de sermos roubados pelos comparsas dos “olheiros” que acompanham os saques mesmo diante de policiais, impotentes e tolhidos pelas normas feitas para proteção dos bandidos patrocinadores de campanhas eleitorais.