Torre de Papel!?

Mesa arrumada!

Café passado na hora, leite quente, pão italiano, bolo de nozes, suco de laranja e vários outros quitutes feitos em casa à espera do ilustre visitante! Casa de descendente de italiano e português, é assim, prima por gostar de receber visitas no local mais aconchegante da casa: ao redor de uma mesa na cozinha!

Espero o jovem repórter de um jornal da cidade, contatamos nosso encontro através do e-mail, portanto, não o conhecia pessoalmente!

Tempos modernos em que a comunicação acontece pelo facebook, e-mail, whatsapp..., um pouco menos pelo telefone (fixo, ou, móvel), portanto, o improvável pode acontecer. Zumbido no celular! Mensagem no facebook, daquela que, somente pode ser vista por você, a tal de, in box!

“Eu não achei”

“Vou no portão esperar por você!”

“Agora achei rsrs!”

Minutos de longa espera em pé na calçada, e nada!

“Fui no portão e você não estava!” “Fica na esquina!”

“Haaaaa?????”

“Rua Odair José esquina com Genival Lacerda! Na calçada está plantada, quatro pés de murtas... o muro é alto e da cor cinza!”

“Mas o CMP é na Vila!”

“Vou lá esperar!”

“Mas eu tô no trabalho!”

Neste momento cai a minha ficha!

“Que confusão..., estou aqui em casa esperando outra pessoa. Desculpe-me! Que confusão, que, eu, fiz menino, estou aguardando a vinda do jovem repórter da Tribuna de Piracicaba, e, bem na hora recebi a sua mensagem..., pensei... ele não encontra o endereço da casa..., fiquei esperando no portão ..., daí..., resultou toda esta confusão...vou escrever uma crônica com toda esta patetada feita por mim!

Uma inquietação temerária toma conta ao lembrar dos conselhos da minha mãe para tomar cuidados com estranhos, pergunto resoluta!

“Desculpe-me! Você é o Mago do Tempo?!

Recebo uma resposta, meio que..., incógnita!

“Né kkk”

Sujeitei a resposta do “Mago das Intempéries Climáticas”, as minhas inquietações internas para finalizar:

“Ainda bem que foi você, oh!..., Mago, já pensou se dou o endereço e fico esperando por uma pessoa, daquelas que veiculam por caminhos tortuosos da raça humana. Que medo!”.

Dez minutos se passam ouço a campainha! O jovem repórter chega a minha casa! Ufa!