MAIS UMA MENTIRA
Marco Tulio Cicero, o tribuno romano denunciou o cônsul Lucius Sergius Catilina pela intenção de derrubar a república através dos quatro discursos, conhecidos como catilinárias.
As tramoias e os conchavos feitos pelo traidor da pátria foram lançados às claras e exigida a sua punição.
O mais famoso desses discursos começa com a frase:
“Quousque tandem abutere Catilina patientia nostra”
(até quando Catilina, abusarás da nossa paciência?)
Essa pergunta, perfeitamente cabível nos dias atuais, é o que nos sugere a declaração estampada em todos os jornais de que a presidente não sabia da gravidade dos rumos da economia mundial, com a nacional a reboque.
Para uma pessoa que está no vórtice do poder cercada de centenas de assessores, embora ASPONES em sua maioria;
Que detém o título de economista por formação;
Que mandou engessar os preços dos produtos controlados;
Que mandou desonerar as folhas de pagamento de empresas multinacionais;
Que quase zerou alíquotas de impostos;
Que mandou liberar o crédito pessoal e consignado até o esgotamento total do poder de compra da população;
Que perdoou dívidas de comparsas ditadores internacionais;
Que custeou construções em países amigos (leia-se ditadores pseudo Marxistas);
Que mandou incluir indiscriminadamente a população que se declarasse carente nas bolsas qualquer coisa;
Que cortou as verbas para conclusão das intermináveis obras do governo federal;
Que paga mensalidade aos movimentos apelidados de MST, MTST e outros vagabundos arruaceiros;
Que cortou verbas para as fundações de ensino e universidades;
Que importou “médicos” cubanos e imigrantes haitianos, chineses, africanos e povos de língua árabe indiscriminadamente para engrossar o rol de desempregados, mas bolsistas;
Que mantém o exército de apaniguados parasitas nos trinta e nove ministérios fajutas de nada e para nada;
Que durante a campanha da reeleição pintou um cenário cor de rosa e perfeitamente sob controle...
Fica difícil até para os mais ingênuos, acreditar em mais essa mentira.
Apesar de ter sido escrito no ano 42 antes de Cristo, o texto abaixo nunca esteve tão atual diante do que estamos vivenciando no Brasil.
“Uma nação pode sobreviver aos idiotas e até aos gananciosos, mas não pode sobreviver à traição gerada dentro de si mesma. Um inimigo exterior não é tão perigoso, porque é conhecido e carrega suas bandeiras abertamente.
Mas o traidor se move livremente dentro do governo, seus melífluos sussurros são ouvidos entre todos e ecoam no próprio vestíbulo do Estado.
E esse traidor não parece ser um traidor; ele fala com familiaridade a suas vítimas, usa sua face e suas roupas e apela aos sentimentos que se alojam no coração de todas as pessoas.
Ele arruína as raízes da sociedade; ele trabalha em segredo e oculto na noite para demolir as fundações da nação; ele infecta o corpo político a tal ponto que este sucumbe”.
Cícero, o tribuno, sabia das coisas.