EXPRESSÕES ESTRANHAS
Há momentos em que ouço expressões bastante estranhas ao dia-a-dia. É certo, pois o brasileiro criou termos vocálicos e tais termos se transformaram em dialetos ou expressões regionais.
Não vou falar nas regiões Nordeste, Sul, Sudeste, Norte e Centro Oeste, mas de algumas expressões dentro da cidade.
Tenho um amigo que se chama João, mas carinhosamente é chamado de DINHO.
Um dia uma pessoa o cumprimentou desta forma:
- “Tá bom, Dinho.
Maria veio apressada e disse que estava levando uma revista “Pu Dinho”.
Pedro foi à casa de João e conversou com ele e no final soltou esta expressão “tá Dinho”.
Fui a uma festa e me apresentaram um senhor, que se chama Antônio. Na apresentação, ele me disse o seu nome, dizendo:
- “ Eu me chamo Antônio, mas sou conhecido “ Por Quinha” do José”.
Na mesma festa conheci um sujeito de mais ou menos dois metros de altura e seu apelido era Filhinho. Uma outra pessoa me disse que seu nome foi escolhido por sua mãe, que nunca foi à praia e lá chegando disse:
- “ Lindo Mar”.
Apareceu-me uma moça, de olhos verdes e a ela fui apresentado. Então não sabia e ela me disse:
- Sou a sua “Prima Vera”.
Encontrei Maria, com apelido de “ Dinha”.
O garçom veio apressado dizendo que levaria o salgadinho “Para a Dinha”.
Dinha saiu correndo e seu namorado disse:
- “Pega a Dinha”, por favor.
Outro jovem bem apresentado, tinha o apelido de Gaio. Conversando, ele me falou que se ordenaria padre e gostaria de ser “Papa Gaio”.
Uma senhora chegou perto de mim. Sabendo que eu sou Contador, ele me disse que possuía um bar. Este bar foi fechado, então deduzi: “Bar a Tinha”.
São tantas palavras que a cada momento pode-se lembrar e fazer uma comparação.