GOSTO PELO CABRESTO/CURRAL
Durante séculos, fomos – nós, o povo - dominado pelos coronéis. Cada um dominava a população ao seu redor, em seu curral.
Quando se principiou o processo democrático em nosso país, eram os coronéis os candidatos a tudo, eleitos para tudo e mandavam em todas as vontades, ditavam todos os destinos de todos.
No século passado, o Brasil passou por grandes transformações, teve uma evolução ampla e gigantesca. Mudou quase tudo, menos o mando econômico e principalmente político dos coronéis. Os coronéis mudaram de nome, de definição, contudo, com os mesmos mandos e o mesmo comando.
Estamos em plena século XXI, quando se vê em todo redor, todo tipo de desenvolvimento. Vivemos num mundo dominado pela tecnologia, pelos revolucionários novos materiais, sentimo-nos integrados ao mundo moderno, contemporâneo, interagindo globalmente, só continuamos sendo dominados pela mesma cultura coronelista do princípio de tudo.
Pior. A grande massa vive sob e gosta da custódia dos coronéis agora urbanizados. Vive, gosta e se orgulha de se manter encurralada sob domínio dos ricos, dos patrões, dos doutores e tudo mais que é título, normalmente oriundo ou ligado ao capital, as riquezas de que esses dispõe e sob o que nos submetemos.
Eta mundinho ridículo, hipócrita. Eta povinho servil, submisso, covarde. Surgem uma bravata aqui, outra acolá, mas a massa, no contexto, continua se sujeitando e gostando desse apertado e fétido curral.
E a submissão secular aos mesmos coronéis, modernamente chamados de empresários e seus "capatazes", seus "capitães do mato", faz com que todo e qualquer governo que seja eleito advindo e tenho como fim da governança, atender as necessidades e os interesse da massa, efetivamente do povo, tem vida curta.
Meu pai já dizia a 30, 40 anos atrás: "pobre não vota em pobre". E eu pensava comigo: "isso vai mudar, tem que mudar". E não mudou. Não mudará, lamentavelmente.
Durante séculos, fomos – nós, o povo - dominado pelos coronéis. Cada um dominava a população ao seu redor, em seu curral.
Quando se principiou o processo democrático em nosso país, eram os coronéis os candidatos a tudo, eleitos para tudo e mandavam em todas as vontades, ditavam todos os destinos de todos.
No século passado, o Brasil passou por grandes transformações, teve uma evolução ampla e gigantesca. Mudou quase tudo, menos o mando econômico e principalmente político dos coronéis. Os coronéis mudaram de nome, de definição, contudo, com os mesmos mandos e o mesmo comando.
Estamos em plena século XXI, quando se vê em todo redor, todo tipo de desenvolvimento. Vivemos num mundo dominado pela tecnologia, pelos revolucionários novos materiais, sentimo-nos integrados ao mundo moderno, contemporâneo, interagindo globalmente, só continuamos sendo dominados pela mesma cultura coronelista do princípio de tudo.
Pior. A grande massa vive sob e gosta da custódia dos coronéis agora urbanizados. Vive, gosta e se orgulha de se manter encurralada sob domínio dos ricos, dos patrões, dos doutores e tudo mais que é título, normalmente oriundo ou ligado ao capital, as riquezas de que esses dispõe e sob o que nos submetemos.
Eta mundinho ridículo, hipócrita. Eta povinho servil, submisso, covarde. Surgem uma bravata aqui, outra acolá, mas a massa, no contexto, continua se sujeitando e gostando desse apertado e fétido curral.
E a submissão secular aos mesmos coronéis, modernamente chamados de empresários e seus "capatazes", seus "capitães do mato", faz com que todo e qualquer governo que seja eleito advindo e tenho como fim da governança, atender as necessidades e os interesse da massa, efetivamente do povo, tem vida curta.
Meu pai já dizia a 30, 40 anos atrás: "pobre não vota em pobre". E eu pensava comigo: "isso vai mudar, tem que mudar". E não mudou. Não mudará, lamentavelmente.