OS MARIONETES.

OS FANTOCHES DA ERA.

Por Honorato Ribeiro.

Deixaram de raciocinar, de refletir, de questionar, de meditar e de se libertar. Tudo virou marionete do século. Na educação, na política, na religião, na música, tudo se multiplica e tudo segue a ser fantoches da era. Era cibernética de fantoches. Se aparece na mídia um famoso cheio de tatuagem, os fantoches repetem e dizem que é moda. Repetem-se sem avaliar o que é bom ou mau; o bom é ser sábio, é saber que a vida deva ser bem vivida para a perfeição e isso não é privilégio de ninguém. O que deixa de ser fantoche questiona, reflete, raciocina, e cria-se novas ideias de progresso e transformação. Se aparece um famoso com veste rasgada, manchada, cabelo desarrumado, os fantoches repetem e dizem que é a moda da era. E o que é moda? Moda é ser moderno. Moderno não se refere à idade. Pode ser idoso ou jovem. Moderno é apresentar coisas novas e boas. Mas quem é fantoche cai na onda e deixa o barco navegar sem rumo e sem direção. É como cair na ratoeira porque quer comer o queijo. O fantoche abraça a inversão de valores porque já não sabe mais o que é bom ou mau; o que é ética ou moral; o que é céu ou inferno; deixa o barco navegar sem leme e sem remador. Se aparece um famoso na mídia com música barulhenta sem letra e sem harmonia longe de ser clássica ou erudita, os fantoches rebolam, cantam, e dizem que é a moda da era; se virem um famoso usar brinco na orelha, no nariz, na língua, nos olhos, os fantoches repetem o uso e dizem que são felizes. Quando assumem os poderes políticos para legislarem, governarem e se corrompem, os fantoches imitam-nos para ficarem ricos à custas dos consumidores. Tudo se transforma em inversão de valores por causa de não saberem mais o que é honra, pudor, ética, moral, respeito à dignidade do ser humano. Os fantoches abraçam e aplaudem os que não sabem usar a batuta da música clássica de Beethoven para usarem ruídos e sons que passam de duzentos decibéis para, no futuro, ficarem surdos por serem fantoches. As propagandas enganosas, tanto na política, como na religião para ficarem ricos é muito atraente e atraem os que se tornaram fantoches. São classificados como aqueles que deixaram de raciocinar, de refletir, de questionar e pesquisar na história da humanidade; ir mais fundo e buscar na fonte dos sábios da antiga Grécia, dos sínicos, de peripatético filósofo que caminhava e ensinava a ser cidadão e homem de bem sem ser fantoche. Todos que querem viver uma vida imitando o que os famosos praticam na mídia coisas fúteis e sem valor à perfeição, não deixam de ser fantoches e seguem um caminho que enveredam na inversão de valores e isso lhes fazem escravos sem liberdade e sem paz. O homem que deixa ser levado como marionete, deixa de ser livre a ser escravo dos que vivem a inversão de valores. Com tal atitude a vida espiritual joga-se no lixo.

hagaribeiro.

Zé de Patrício
Enviado por Zé de Patrício em 20/08/2015
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