OUTRO DIA
Outro dia... Realmente sempre passamos para o ‘outro dia’ – e nem sempre conseguimos tempo suficiente para realizarmos o que gostaríamos... E, com certeza, diriam bem isso os que já se foram de entre nós!
E pensando um pouco sobre isso, resolvi rabiscar algumas linhas. Será que realmente pensamos no amanhã? Se realmente pensarmos, não deixaríamos nada para o amanhã – que pode ser tarde!
Mas temos, quando criança, algumas metas a ser alcançadas (mesmo que involuntariamente): uma delas é logo ser adolescente, depois adulto... Depois constituir família, ficar maduro... E depois envelhecer – finalmente o que ninguém espera – mas que temos consciência, o fim de todos: a morte!
Falando em metas (e em outros dias) – criança é a melhor coisa: não tem malícia. São inocentes, de pureza e alegria no olhar. Quase tudo – quando bem educadas – lhe servem. E quando brigam umas com as outras, minutos depois estão novamente juntas! Que dez!
Quando adolescente não sabem esperar pacientemente as ordens dos pais – querem atropelar a tudo e a todos – aliás, pais nessa época da vida só servem para ditar regras... Não é mesmo? (E quem trabalha com adolescente – como eu – sabe muito bem disso.) Quanta teimosia que na hora gera grandes irritações!
Quando mais adultos, formados, tentam buscar a formação de uma família (quando não muitos fazem antes do tempo – precocidade da mocidade!). Formam lares e que pedimos a Deus que durem pra sempre (mas que haja amor – e não apenas o dever de estar juntos... – talvez por causa dos filhos ou da própria família das partes envolvidas). E desses lares, filhos, e dos filhos, novos filhos, e o círculo estará sempre feito – e desde que o homem foi posto na Terra!
Bem... Não deixe para ‘outro dia’ o que você pode fazer agora: então vá viajar, vá curtir o sol nascer e se pôr; ver a lua no céu, ou cobertas por densas nuvens – juntamente com as estrelas... Vá ser – ou pelo menos tentar – ser feliz momentaneamente!
20/6/2007