"MAGRELA, NÃO LAVE AS PARTES"

Li, não me lembro onde, que Napoleão Bonaparte tinha uma mania estranha. Não, não estou me referidno ao hábito de colocar a mão na barriga de chope. Mas de toda vez que estava de volta de uma viagem ou batalha, quando se aproximava de Paris, um diia ou dois antes mandar um correio levar a sua esposa, à Imperatriz Josefinia, um bilhete onde dizia: "Não tome banhio que eu estou voltando!". Mesmo os franceses não sendo habituados ao banho diário podia ser que Josefina fosse tomar o seu banho quinzenal ou semanal no dia de sua volta, e, ao que tudo indica, ele devia achar o cheirinho ardido dela algo afrodisíaco. Dizem também que ele precisava dessas manobras porque não era bom de pegada, a Imperatriz se divertia a valer com os uros da segurança, ou seja, da guarda imperial.

Foi disso que me lembrei quando um amigo, dia desses, contou alguns causos de um boiadeiro do sertão, um sujeito que eu cvonheci, bonachão, valente, mas que, como Napole~qao, tinha umas manias estranhas. No tempo que ainda se usava as cabines telefônicas na Telpe, ele ligava para a mulher que tinha hora marcada de estar na Telpe da sua cidade, no sertão, e gritava na cabine e todo mundo ouvia a ria a valer: "Magrela (era assim que chamava a mulher), não lave as partes, bichinha, que eu tÇo voltando e gosto demais do cherim do teu bacaiau!". Era uama figura, doido pelo cheirim, que sem dúvidas para ele funcionava que nem Viagra.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 19/08/2015
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