SOMOS DO TEMPO EM AINDA NÃO HAVIA O FGTS... 9h15min.

Sem saudosismo, começamos nossas lidas de trabalho, bem antes da criação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço...

O assunto nos vem à mente em face das acaloradas debates na Câmara dos Deputados Federais; o FGTS administrados pela Caixa Econômica deveria ter rendimentos iguais à poupança? Partindo de um raciocínio obvio, claro que sim! Não há razão para terem um tratamento diferenciado, daqueles que colocam suas economias por vários motivos, esperando um rendimento mínimo, para que sua poupança não seja desvalorizada pela inflação...

Segundo o que foi noticiado, o FGTS, soma cento e dezoito bilhões de reais, que não estão sendo valorizados devidamente, entretanto, somente o será em 2018; isto quer dizer que os recursos depositados pelo empregador, na conta de cada empregado, que são administrados pela Caixa, não estão tendo uma correção justa; e não há razão para isto, o fundo não é gerado pelo governo, mas sim pelos empresários, alguns até com sacrifício dos empregadores de menor porte...

O que estamos mencionando em nossas sucintas palavras, é na maioria das vezes os que detêm o mando do poder, protelam medicas justas, corretas, que deveria ser normais em prol daqueles que trabalham...

Esta modalidade de “recompensa” foi instituída no Governo Militar, em 1966; a Lei anterior, quando o empregado fosse demitido da Empresa, receberia como indenização um salário por cada ano de serviço; quando completasse dez anos na mesma Empresa, teria estabilidade, e se fosse demitido, dois salários por cada ano de serviço. Era prática muito comum, o empregador, quando o empregado completasse oito ou nove anos ser demitido...

Razão pela a Lei atual é bem mais coerente e justa, atendendo melhor as necessidades do trabalhador. Entretanto, “peca” pela incoerência por não ter uma valorização que pelo menos não acompanhe os rendimentos que são comuns na Poupança; mas que “estranhamente” não são outorgados ao trabalhador...

Governantes e governados, que nem sempre chegam a denominador comum, em muitas vezes a palavra Justiça, não está presente nas atitudes dos que governam...

Até quando? Quando soubermos votar com mais consciência, pois muitos ainda não o valorizam algo totalmente “ausente” nos regimes totalitários... 10h10min.

Curitiba, 19 de agosto de 2015 - Reflexões do Cotidiano - Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 19/08/2015
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