Passos, caminhar?

Passos, caminhar?

Humanidade desgarrada segue , segue, segue seguindo a estrada existindo se entender a própria historia, a conduta ereta de tal cabes dentro da estrada da vida de todo ser pulsa a certeza de encontrar, de encontro com teus próprios olhos aquela curva, outra, outra, e mais outra curva repleta de acontecimentos, onde o real às vezes se torna irreal e invisível aos olhares humano da existência insana às vezes de ser, um ser sem nem uma razão pela própria existência. Descrevendo com os lábios o sentimento real e humano de ser proferindo o existir em outro ser sem ate mesmo compreender o porquê, às vezes não aceitando a própria razão de sua única e real loucura a emoção do ser, por ser um ser mais irreal do real. E bem diante de teus olhos às vezes a própria questão para questionar, passando diante de cada olhar, transcrevendo apenas no olhar sem nem uma maldade o olhar que o compraz, porem às vezes insanos na emoção dentro da existência do imaginário do interlocutor de própria existência, distante dos olhares atendo dos seres preocupados apenas, em observar o teu próximo, mais do que seu próprio umbigo, sem ate mesmo saber quem o realmente o é, ou o porquê de estar ali ou aqui.

Buscando desenfreadamente o porquê de tantos porquês, querendo compreender sem saber de si mesmo, preocupado com o outro antes de si mesmo, nesta o próprio ser vai se transformando aos poucos em um completo e verdadeiro zumbi dentro de si próprio , sem nem um tempo para olhar para si mesmo, e a existência seguindo a passos largos bem a tua frente o caminho da existência humana , existindo apenas tão somente, e dizendo a si mesmo do existir por existir, percorrendo teus dias adentrando por caminhos e mais caminhos, conduzindo a linha imaginaria do ser, em uma real e verdadeira obsessão, e ali encostado na espreita apenas caminha, o caminho seguindo um multidão que mal conhece a si própria, à tua frente sem dizer nada ou ate mesmo sem saber o ser que o e, caminhando no meio da multidão, sem desvendar tua própria sensibilidade de viver e de ser, sem ate mesmo ser um ser, sem nada ser para ser, e dentro de seu único sentimento dizer e dizer do que realmente não se sabe ao certo o que é.

Talvez, apenas vagar sem nem uma razão e viver sem emoção aos olhos humanos da razão, talvez não veja, os olharmos da emoção aquele olhar sublime de nos mesmo , ao olhar o olhar amável, olhar que compraz na relva que baila, no cair de noite, viver e caminhar em um mundo de incertezas tendo uma única certeza, amar a beleza da vida ate mesmo nas cinzas do corpo que falece seguindo a multidão.

Autor- Nute do Quara 14/01/2014.

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 18/08/2015
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