VOU CONTAR A MINHA HISTÓRIA - Primeira Parte
Ando tão atrapalhada com a minha moradia, que acho que vou morar na minha casa de Pedro do Rio, que chamo de Catetinho e cuja construção tem uma história muito bonita. E vou entregar o meu apartamento pois que o aluguel subiu muito.
A minha história começa com meu pai, que ontem, 16 de agosto seria o aniversario dele. Já escrevi aqui sobre ele num texto chamado O HOMEM DO TERNO BRANCO aqui no Recanto.
Meu pai era um homem lindo quando jovem. E quando aos 72 anos ainda era lindo e simpático. Todo mundo gostava dele ao conversar.
Estava na Faculdade de Farmácia aqui no Rio de Janeiro num tempo em que o Rio era lindo como mostram as fotos em preto e banco, e ele era estudante, portanto jovem ainda.
Mas tinha uma namorada na cidade de São João Nepomuceno, Minas. E a adorava, e voltava à cidade sempre que podia. Imaginar meu pai e morando num Rio lindo e elegante me encanta. Deve ter sido uma época linda.
Frequentemente voltava a São João por causa da namorada de quem tinha muitas saudades.
E o pai dele era um cara importante lá em São João. Chamava-se Coronel Ricardo de Oliveira Martins. Mexia com política local, com a imprensa, escrevia em jornal de lá. Não sei porque ele era tão influente. Agora tenho pena de não ter tido um papo sobre ele com meu pai. Era uma figura bonita, majestoso com uma espada dourada na cintura. E ele esbanjava sua postura e poderes no local.
E Vovô Ricardo resolveu que meu pai devia largar a faculdade e se fixar em São João e se casar com a namorada. Arranjou-lhe uma nomeação para diretor do Grupo Escolar de lá. Arranjou também uma casa para ele.
Agora que tenho filhos e netos entendo isso. É tanto amor, que a gente faz qualquer negócio para ajudar os filhos e os netos.
Meu pai amava tanto a namorada que lhe pareceu ser a melhor coisa da vida.Casaram-se e meu pai a amou por toda a vida.
A namorada tinha dezessete anos, pele clara e cabelos lisos castanhos.Devia ser linda, mas era tímida e não sabia que era tão linda. Filha de um viúva jovem e que eu conheci, era linda e de olhos azuis, de expressão suave.
Eu, pequena de cinco ou seis anos, gostava muito dessa avó, porque a cara era de bondade, o sorriso de amor e os olhos azuis. Cabelos brancos.
Ando tão atrapalhada com a minha moradia, que acho que vou morar na minha casa de Pedro do Rio, que chamo de Catetinho e cuja construção tem uma história muito bonita. E vou entregar o meu apartamento pois que o aluguel subiu muito.
A minha história começa com meu pai, que ontem, 16 de agosto seria o aniversario dele. Já escrevi aqui sobre ele num texto chamado O HOMEM DO TERNO BRANCO aqui no Recanto.
Meu pai era um homem lindo quando jovem. E quando aos 72 anos ainda era lindo e simpático. Todo mundo gostava dele ao conversar.
Estava na Faculdade de Farmácia aqui no Rio de Janeiro num tempo em que o Rio era lindo como mostram as fotos em preto e banco, e ele era estudante, portanto jovem ainda.
Mas tinha uma namorada na cidade de São João Nepomuceno, Minas. E a adorava, e voltava à cidade sempre que podia. Imaginar meu pai e morando num Rio lindo e elegante me encanta. Deve ter sido uma época linda.
Frequentemente voltava a São João por causa da namorada de quem tinha muitas saudades.
E o pai dele era um cara importante lá em São João. Chamava-se Coronel Ricardo de Oliveira Martins. Mexia com política local, com a imprensa, escrevia em jornal de lá. Não sei porque ele era tão influente. Agora tenho pena de não ter tido um papo sobre ele com meu pai. Era uma figura bonita, majestoso com uma espada dourada na cintura. E ele esbanjava sua postura e poderes no local.
E Vovô Ricardo resolveu que meu pai devia largar a faculdade e se fixar em São João e se casar com a namorada. Arranjou-lhe uma nomeação para diretor do Grupo Escolar de lá. Arranjou também uma casa para ele.
Agora que tenho filhos e netos entendo isso. É tanto amor, que a gente faz qualquer negócio para ajudar os filhos e os netos.
Meu pai amava tanto a namorada que lhe pareceu ser a melhor coisa da vida.Casaram-se e meu pai a amou por toda a vida.
A namorada tinha dezessete anos, pele clara e cabelos lisos castanhos.Devia ser linda, mas era tímida e não sabia que era tão linda. Filha de um viúva jovem e que eu conheci, era linda e de olhos azuis, de expressão suave.
Eu, pequena de cinco ou seis anos, gostava muito dessa avó, porque a cara era de bondade, o sorriso de amor e os olhos azuis. Cabelos brancos.