NUNCA É TARDE
Há pouco mais de dois meses, uma grande amiga mudou-se para o exterior, fiquei feliz por ela, pois, terá a oportunidade de viver mais perto dos dois filhos, que há tempo já residem por lá.
Encontrei-me com ela uma semana antes de sua partida, e ela me contou o quanto esse projeto de mudança foi bom para sua autoestima.
Minha amiga é hoje uma mulher de 67 anos, com um sorriso largo, e olhos que não perderam o brilho com o passar do tempo.
Há dois anos e meio atrás, ela ficou viúva, e a fase do luto foi dolorosa, pois, ela estava casada há 43 anos, com o grande amor de sua vida.
Mesmo tendo estado fora do país apenas em viagens, e o casal viajou muito, sem dúvida, viajar era o hobby preferido dos dois. Ela nunca pensou em viver afastada da sua cidade natal.
Porém, dotada de um temperamento pra lá de versátil, ela não pestanejou quando os filhos perguntaram se ela não gostaria de viver no país que eles escolheram para desenvolver suas carreiras.
Com rapidez, ela acolheu a ideia, e preparou a mudança, em pouco mais de três meses, doou boa parte de seus pertences, a instituições sérias, arrumou o que sobrou em quatro malas, despachou-as para viagem, e colocou à venda suas duas propriedades aqui no Brasil.
Os filhos encarregaram-se de alugar uma casa com quintal e jardim, no mesmo bairro onde eles residem.
Ontem, nos falamos via skype, e fiquei muito feliz ao ver a felicidade dela, como se fosse uma jovem intercambista, ela contou-me muito animada, todas as novidades, do novo lugar que escolheu para morar.
E rindo muito, (o bom humor é sua marca registrada) confidenciou-me da dificuldade que tem encontrado em se comunicar em inglês. Mas, arrematou ela: "Até isso, estou adorando, as pessoas são educadas, e procuram me entender, e eu tenho me desafiado a cada dia, buscando superar a diferença do idioma, e sabe? Meu sorriso, continua me abrindo portas".
Ao desligar fiquei pensando, que nunca é tarde para grandes ou pequenos desafios, pequenos ou grandes projetos, basta para isso que cultivemos em nós um espírito aventureiro.
(Imagem: Lenapena)
Há pouco mais de dois meses, uma grande amiga mudou-se para o exterior, fiquei feliz por ela, pois, terá a oportunidade de viver mais perto dos dois filhos, que há tempo já residem por lá.
Encontrei-me com ela uma semana antes de sua partida, e ela me contou o quanto esse projeto de mudança foi bom para sua autoestima.
Minha amiga é hoje uma mulher de 67 anos, com um sorriso largo, e olhos que não perderam o brilho com o passar do tempo.
Há dois anos e meio atrás, ela ficou viúva, e a fase do luto foi dolorosa, pois, ela estava casada há 43 anos, com o grande amor de sua vida.
Mesmo tendo estado fora do país apenas em viagens, e o casal viajou muito, sem dúvida, viajar era o hobby preferido dos dois. Ela nunca pensou em viver afastada da sua cidade natal.
Porém, dotada de um temperamento pra lá de versátil, ela não pestanejou quando os filhos perguntaram se ela não gostaria de viver no país que eles escolheram para desenvolver suas carreiras.
Com rapidez, ela acolheu a ideia, e preparou a mudança, em pouco mais de três meses, doou boa parte de seus pertences, a instituições sérias, arrumou o que sobrou em quatro malas, despachou-as para viagem, e colocou à venda suas duas propriedades aqui no Brasil.
Os filhos encarregaram-se de alugar uma casa com quintal e jardim, no mesmo bairro onde eles residem.
Ontem, nos falamos via skype, e fiquei muito feliz ao ver a felicidade dela, como se fosse uma jovem intercambista, ela contou-me muito animada, todas as novidades, do novo lugar que escolheu para morar.
E rindo muito, (o bom humor é sua marca registrada) confidenciou-me da dificuldade que tem encontrado em se comunicar em inglês. Mas, arrematou ela: "Até isso, estou adorando, as pessoas são educadas, e procuram me entender, e eu tenho me desafiado a cada dia, buscando superar a diferença do idioma, e sabe? Meu sorriso, continua me abrindo portas".
Ao desligar fiquei pensando, que nunca é tarde para grandes ou pequenos desafios, pequenos ou grandes projetos, basta para isso que cultivemos em nós um espírito aventureiro.
(Imagem: Lenapena)