No meio da tempestade Dilma sorriu.
 
O momento político, as cenas atuais e a insatisfação geral vêm tirando o sono de Dilma, pois não está nada fácil encarar as duras batalhas.
 
O panelaço, as repetidas tentativas de produzir o impedimento, a onda demais desfavorável geram um profundo abatimento.
Apesar desse inquieto quadro, talvez o que mais estava entristecendo Dilma foi a distância do seu mentor, Lula, o grande amigo.
Desconfiado e diversas vezes egoísta Lula, sofrendo também um forte bombardeio de críticas e acusações, parecia caminhar longe da amiga, contudo as últimas ações provam o contrário.
 
Lula não teme as ameaças e investidas tão implacáveis.
Ele confia na semente que plantou durante seu governo.
Agora deixa claro acreditar que Dilma segue os passos os quais iniciou e jamais mereceu colher amarguras.
 
O que Lula pensa ou não considero irrelevante.
Apenas imagino que Dilma contava com esse apoio ostensivo.
Ela precisava ter o guerreiro ao lado, viajando, discursando, desafiando, enfim, renovando a coragem a qual um dia o fez apostar na candidata bastante desconhecida, pouco simpática, quase uma opção absurda.
O valente petista apostou alto, depois festejou o êxito alcançado, quatro anos mais tarde repetido.
Nesse instante por que desistir ou recuar?
 
* As últimas notícias preocuparam e assustaram Dilma.
A volta de Lula, veemente advogado e político insuperável, nunca apaga a fogueira, não faz cessar o fogo intenso, mas cria a suave esperança e emociona a querida companheira.
 
Ele voltou, promete falar, pretende convencer.
Aliviada Dilma agradece, o leve sorriso aparece.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 14/08/2015
Reeditado em 14/08/2015
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