CONFUSÕES DECISIVAS
O vento sopra forte, vento norte, deixando este finalzinho de inverno quente e eu atrapalhada, quase demente, penso já ter chegado o verão. Vou tomar uma cerveja e pedir uma porção de fritas, a exemplo da "Blitz", que não é uma batida policial mas, sim, aquela banda que fazia um sucesso estrondoso na década de 80. Mas caio em mim e ainda bem que é em mim! Já pensaram se caio no outro? Enfim, ajeito os pensamentos e tendo a certeza que não quero voltar a ser a cereja do bolo, suspendo a cerveja. Só fritas com Coca-Cola porque apesar da batata combinar mais com o guaraná, eu gosto mesmo é de Coca-Cola que, embora não seja uma Skol, desce redondinho e espanta os fantasmas etílicos.
Confusões à parte, busco um suporte nas lembranças do passado e trago à tona vivências que enchem o copo, entornam a vida, me tornam zumbi. Não quero de volta o que já foi! Olho a vida que pulula à minha volta e na fumaça que embaça levo a mão aos olhos e constato que já não me encaixo na música do Herbert Viana, "Eu uso óculos".
Não, eu não uso mais óculos. Não, eu não bebo mais cerveja. Não, não é verão ainda. Sou apenas eu e o que sou não é mais o que eu era. Assim como o inverno que mudou, eu também adquiri novas características, novos hábitos. E isto é muito bom!
Giustina
(imagem Google)O vento sopra forte, vento norte, deixando este finalzinho de inverno quente e eu atrapalhada, quase demente, penso já ter chegado o verão. Vou tomar uma cerveja e pedir uma porção de fritas, a exemplo da "Blitz", que não é uma batida policial mas, sim, aquela banda que fazia um sucesso estrondoso na década de 80. Mas caio em mim e ainda bem que é em mim! Já pensaram se caio no outro? Enfim, ajeito os pensamentos e tendo a certeza que não quero voltar a ser a cereja do bolo, suspendo a cerveja. Só fritas com Coca-Cola porque apesar da batata combinar mais com o guaraná, eu gosto mesmo é de Coca-Cola que, embora não seja uma Skol, desce redondinho e espanta os fantasmas etílicos.
Confusões à parte, busco um suporte nas lembranças do passado e trago à tona vivências que enchem o copo, entornam a vida, me tornam zumbi. Não quero de volta o que já foi! Olho a vida que pulula à minha volta e na fumaça que embaça levo a mão aos olhos e constato que já não me encaixo na música do Herbert Viana, "Eu uso óculos".
Não, eu não uso mais óculos. Não, eu não bebo mais cerveja. Não, não é verão ainda. Sou apenas eu e o que sou não é mais o que eu era. Assim como o inverno que mudou, eu também adquiri novas características, novos hábitos. E isto é muito bom!
Giustina