É FLOR DA ALMA A DELICADEZA (Republicação)
Já dizia um antigo escritor que "é flor da alma a delicadeza". Nasce com a criatura e morre com ela, qualquer que seja o rumo que lhe tenha tomado a vida. As pessoas delicadas já trazem na alma, ao nascer, essa qualidade tão linda! Ninguém consegue transformar a pessoa delicada em grosseira, assim como não transforma a grosseira em delicada. As pessoas grosseiras me assustam, pois não acho válido o caminho da brutalidade, seja ela física ou verbal.
A alma humana tem profundezas insondáveis e o fator emocional que distingue as pessoas é difícil de ser detectado. Ninguém pode penetrar no âmago de outra alma e não existe instrumento suficientemente delicado para medir o grau de tristeza e dor que cada um pode ter nos caminhos da existência. O sofrimento é um só, mas sempre é diferente a forma da pessoa extravasá-lo. O amor é sempre amor, mas cada um ama a seu modo arrastando as mágoas e as alegrias de forma singular. Não devemos procurar nas pessoas só bondade ou só ruindade, porque todas são boas e ruins. É a dualidade que todos trazemos na alma. Mas podemos distinguir as que são delicadas e as que não o são, porque esses traços do caráter é que amenizam ou amargam nossa vida. As pessoas grosseiras vêm vazias do berço e ferem nossos corações quando cruzam nosso caminho.
Acredito que estamos neste mundo para aprimorarmos nossas qualidades. Somos diamantes brutos em constante estado de lapidação. Uns se transformam mais rapidamente na joia reluzente que todos seremos um dia. Outros demoram mais e se perdem nos becos escuros da vida. Todos trazemos, latente em nós, a diferença entre o bem e o mal. Mas, ideias são como sementes: não germinam antes da estação própria. Os caminhos estão aí para serem trilhados e são vários. Mas, a meta é uma só. Uns encontram o mais curto, outros seguem pelo mais longo. Mas, no final, todos chegaremos a mesma verdade única e universal. A luta é difícil e muitas vezes fracassamos. O instinto primitivo, ainda latente em nós, só se transmuta com o aprendizado. Seja pelo amor, seja pela dor.
A pessoa delicada já encontrou a LUZ que direciona sua estrada. A brutalidade e a grosseria desaparecerão da face da Terra no dia em que o homem compreender que enfrentar os obstáculos e as dificuldades é uma imposição da vida e que ninguém pode fugir eternamente das responsabilidades que temos como seres racionais e divinos.
Termino esta "caminhada", pela gostosa tarefa de escrever, com uma frase de Ramatís (autor da literatura espiritualista): "O cidadão do vosso mundo, malgrado a considerável bagagem intelectual e científica do mundo civilizado, não passa, comumente, de um selvagem de cara raspada".
Giustina
(imagem Google)Já dizia um antigo escritor que "é flor da alma a delicadeza". Nasce com a criatura e morre com ela, qualquer que seja o rumo que lhe tenha tomado a vida. As pessoas delicadas já trazem na alma, ao nascer, essa qualidade tão linda! Ninguém consegue transformar a pessoa delicada em grosseira, assim como não transforma a grosseira em delicada. As pessoas grosseiras me assustam, pois não acho válido o caminho da brutalidade, seja ela física ou verbal.
A alma humana tem profundezas insondáveis e o fator emocional que distingue as pessoas é difícil de ser detectado. Ninguém pode penetrar no âmago de outra alma e não existe instrumento suficientemente delicado para medir o grau de tristeza e dor que cada um pode ter nos caminhos da existência. O sofrimento é um só, mas sempre é diferente a forma da pessoa extravasá-lo. O amor é sempre amor, mas cada um ama a seu modo arrastando as mágoas e as alegrias de forma singular. Não devemos procurar nas pessoas só bondade ou só ruindade, porque todas são boas e ruins. É a dualidade que todos trazemos na alma. Mas podemos distinguir as que são delicadas e as que não o são, porque esses traços do caráter é que amenizam ou amargam nossa vida. As pessoas grosseiras vêm vazias do berço e ferem nossos corações quando cruzam nosso caminho.
Acredito que estamos neste mundo para aprimorarmos nossas qualidades. Somos diamantes brutos em constante estado de lapidação. Uns se transformam mais rapidamente na joia reluzente que todos seremos um dia. Outros demoram mais e se perdem nos becos escuros da vida. Todos trazemos, latente em nós, a diferença entre o bem e o mal. Mas, ideias são como sementes: não germinam antes da estação própria. Os caminhos estão aí para serem trilhados e são vários. Mas, a meta é uma só. Uns encontram o mais curto, outros seguem pelo mais longo. Mas, no final, todos chegaremos a mesma verdade única e universal. A luta é difícil e muitas vezes fracassamos. O instinto primitivo, ainda latente em nós, só se transmuta com o aprendizado. Seja pelo amor, seja pela dor.
A pessoa delicada já encontrou a LUZ que direciona sua estrada. A brutalidade e a grosseria desaparecerão da face da Terra no dia em que o homem compreender que enfrentar os obstáculos e as dificuldades é uma imposição da vida e que ninguém pode fugir eternamente das responsabilidades que temos como seres racionais e divinos.
Termino esta "caminhada", pela gostosa tarefa de escrever, com uma frase de Ramatís (autor da literatura espiritualista): "O cidadão do vosso mundo, malgrado a considerável bagagem intelectual e científica do mundo civilizado, não passa, comumente, de um selvagem de cara raspada".
Giustina