PONTA-CABEÇA

Nção adianta chiar, esconder e nem negar:a revolução tecnológica virou o mundo de ponta-cabeça. Nada será como antes. Detalhe: essa revolução dicvidiu as pessoas, entre as que permancem com os hábitos antigos (a minoria) e os que aderiram à revolução (a maioria).

Sou um homem "véio". Véio e apegado às minhas manias e tradições. Não me fascina a tecnologia, usoa-a com parcimônia. Mas reconheço que ficar contra ela é dar murro em ponta de faca. Vekjam bem, como sou danado de curioso andei dando uma sondada dentre as pessoas que conheço, principalmente filhos e familiares dos meus amigos que são jovens de 30, 20 e 15 anos. Vários deles, uns trinta. Olha, para minha surpresa oitenta por cento não ligam nem a tevê, não lêem livros, jornais ou revistas. Só se ligam na internet, nas "maquininhas". Outro dado: quase numa telefonam, trocam mensagens nas maquininhas. Mais: quase todos resolvem todas as suas contas pela internet, inclusive fazem compras pela internet.

Fiquei perplexo, para mim o mundo está mesmo virando de ponta-cabeça. E isso é irreversível. Já cheguei à conclusão que os livros impressos vão ser apenas lidos por gente da terceira idade. E isso não tem volta.

Mas o meu medo é um só: que as pessoas se tirnem solitárias e convertam sua vida numa prisão virtual. E priu.