MONÓLOGO DO HOMEM “SÓ”...

Vivemos num momento raro da história da humanidade; as fronteiras que ainda separam os povos são rompidas diariamente pelos aprimorados meios de comunicações instantâneas; estas “avalanches” de notícias, nem sempre enfocam o lado bom dos seres humanos, quase sempre, retratam a violência exarcebadas de cenas de desrespeito à vida. E os que assim procedem perderam o controle de suas próprias emoções e dos mais rudimentares discernimentos da conduta humana: o que não é bom para mim, não é para o meu próximo...

Princípios óbvios que sempre fizeram parte de todos os Mensageiros do Bem, que exemplificaram e sugeriram em todas às épocas que é somente, pela prática do amor incondicional ao nosso próximo que manifestamos o nosso amor a Deus; Ser Incriado, que é a Causa Primária de tudo e de todos...

Diante de tal quadro, de ininterruptas informações, pelos mais diferentes meios, vamos aos poucos, nos distanciando do diálogo fraterno, amigo e descompromissado, visto não termos tempo para isto; da visita para alicerçar os laços da amizade; encontrar um horário é difícil, pois há um hábito quase coletivo de ver a “novela” das oito, que hoje é das nove, após a transmissão do tradicional Jornal da emissora que líder em audiência...

Dá-nos a impressão que estes “novos tempos”, influenciam muitos a perderem sua própria “privacidade emocional”; induzindo-nos a esquecer que somos seres emotivos carentes de afeto e através da palavra ao “vivo” externamos nossos sentimentos e recíproca é idêntica a quem está disposto a nos “ouvir”...

É evidente que diante deste quadro que interliga tudo e a todos, não nos podemos“isolar”, temos que participar, com mais autencidade, não sermos omissos, é preciso fazer a parte que nos cabe; sabemos de “tudo”, e, aceitamos pacificamente “tudo”...

Em muitas ocasiões é preciso refletir, ponderar, pensar, analisar o nosso próprio comportamento, se não podemos ser iguais a uma frase de uma musica de um famoso cantor* que diz assim: “deixa a vida me levar, leva eu”...

Nossa opinião é importante, e é provável que não mude o comportamento da grande maioria, que muitas vezes se acomodam no “marasmo”, mudar pra quê?

Somos seres movidos pelas emoções, elas poderão ser criativas, para as mudanças do próprio comportamento, - para melhorar ou piorar. - desde que haja a acomodação, somos seres humanos criados por Deus, em que umas das qualidades doadas por Ele, são a emoção, o discernimento para saber o que é correto ou não; que a complexidade dos momentos que atravessamos, não nos “amorteça” o sentimento do amor, da esperança, que apesar destas dificuldades, que repercutem na própria “comunicação individual”, iremos superar a tudo isto e encontrar um caminho de preencha o próprio “vasiu” que quando nos defrontamos com o nosso próprio “eu”...

Curitiba, 21 de agosto de 2.011 - Reflexões do Cotidiano – Saul

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* Zeca Pacodinho

Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 10/08/2015
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