La vie est à vivre
Cuidado!, pois esta história pode ser uma farsa, e eu posso estar te conduzindo a um conto disfarçado de crônica, ou quem sabe é uma história verídica, portanto, não há nada certo e o que se sabe é que nada se sabe. Pode ser também uma sátira leviana ou uma crítica, desde que o final não se decida para nenhum dos lados.
Mas o que acontece não é tão incomum, e verá, porque frequentemente acontece bem ali, tímido, meio escondido entre tantos posts na forma tola de comentários.
É exatamente onde entro, para contar-lhes sobre os fatos mais bizarros sobre o mundo virtual. Mas espere... Afinal, onde quer chegar com este assunto – deve estar se perguntando. Ou você ainda não se deu conta do quê exatamente quero falar?
Falo é dos dos comentários mais toscos que a gente só lê no facebook, mas que sem eles seriamos literalmente infelizes, pois a nossa alegria depende de o quão tosco e imbecis tais comentários se pareçam, principalmente quando o assunto são as mulheres e seus posts com fotos ao velho e estilo chavão (mesmo que o cenário ao fundo não corresponda com a finalidade, onde muitas vezes o cenário é dramático senão destruidor, digino de um exímio roteiro à francesa, incluindo: cena pós-tornado; louça à mercê, cama à tropè, e roupas amarrotè espalhadas aos quatro cantos do quarto). E é exatamente aqui que a maioria delas gostam de atuar, toda "pousuda", não menos potente do que "me mostro mas não me ouse". Mas o que a maioria das mulheres não suspeitam é que sempre existe aquele "biotipo de sujeito supetão", com gatilho de um verdadeiro vanguardista e expert à juanista, nem que para isso seja um péssimo juanista:
Daí que numa dessas ocasiões, uma mulher, bonita, posta uma foto sobre a ponte Rio do Peixe, e o sujeito atrevido emenda: se cair no rio é mais um...
Pois bem, pra ser sincero "La vie est à vivre": a vida é pra se viver, mas nem tanto.