DIANTE DO INESPERADO...

Célebre pensador francês do século XIX*agrupou numa famosa * frase o que resumidamente iremos discorrer, nestas breves Reflexões do Cotidiano, em outros trabalhos já nos referimos a estes acontecimentos inesperados, que é retorno não previsto de um ente querido, em circunstâncias jamais imaginadas...

Os comportamentos diante do inesperado demonstram que não há um preparo de aceitação, diante daqueles que diariamente se defrontam pelos mais diferentes meios; que é a perda de seus entes queridos...

É preciso reavaliar mos conceitos diante de um acontecimento inesperado, são evidente que mesmo aqueles que já alicerçaram a Crença, a Fé na continuidade da vida em outra dimensão, sempre haverá um misto de tristeza, pois a partir daí, as companhias não poderão ser compartilhada no momento em que queremos: barreiras naturais de espaço e tempo e dimensões impedem que o contato chegue quando nos queremos; * o telefone do alem, toca de lá para cá, e nunca daqui para lá, portanto independe de nossa vontade, para fazer o contato agora, é natural que há uma ansiedade e desejo de obter notícia de quem partiu, muitas vezes por circunstâncias totalmente inesperadas...

Drama maior é para os que ficam, pois não havia um preparo psicológico para o ocorrido...

Quando o que parte, passa por algum tipo de enfermidade de difícil cura, há um tempo maior para aceitar o inevitável, entretanto quando chega por meio inesperado; acidente de trânsito, que viram notícia no nosso dia-a-dia, ou através da violência urbana, onde não se respeita o direito mais importante de cada ser, que é a preservação de sua própria vida...

Não é fácil aos que ficam cultivarem a certeza plena, que a vida vai muito mais alem da perda da indumentária física, talvez perdida num acidente de percurso, condizente ao mundo de “Provas e Expiações”, aonde atitudes negativas; em que os meios justificam os fins, e avança no direito de cada um, que é o desrespeito à própria vida do cidadão; estes dramas diariamente se repetem; são provocados pela conduta invigilantes de alguns, gerando débitos de difíceis ressarcimentos pelos atos não refletidos devidamente agora... O que não isenta de culpabilidade o infrator. “Ação e Reação” é a Lei que todos estamos subordinados; dia chegará a que os seres humanos irão ponderar seus atos, pois despertaram a consciência plena que nada justifica os procedimentos ilícitos; os nossos direitos terminam onde começa o do nosso próximo, parece ser algo tão óbvio, mas infelizmente em muitos casos isto não está acontecendo, as atitudes negativas de alguns, ocasiona comoções, que afeta a muitos, por inesperadas situações; que em muitas ocasiões culmina na perda de um ente querido...

Ainda nos faltam sensibilidades de responder com precisão: Por quê? Entretanto, há evidências irrecusáveis de alem de um sentimento de religiosidade, e também confirmado pela própria Ciência: A vida vai mais alem daquilo em que os nossos olhos físicos vislumbram, prosseguem em dimensões inimagináveis, aonde o Amor prevalece; o ser que amamos, continua “vivo”, prosseguindo em sua caminhada evolutiva; não havendo uma aceitação demonstrada por uma excessiva tristeza de nossa parte, poderá dificultar a continuidade deste novo aprendizado... Interrompido de forma inusitada, inerente ao Mundo que carece urgentemente de mudanças de valores e de comportamentos, para que estas situações não se transformem numa rotina de nossa sofrida sociedade...

Reflexões do Cotidiano, Curitiba, 4 de agosto de 2009 – Saul

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*Hipolyte Leon Denizard Rivail, mais conhecido pelo pseudônimo de

Allan Kardec. “Nascer, viver, morrer, renascer e progredir sempre, esta é a Lei.”

Este personagem teve duas fazes distintas em sua vida; (Renasceu em Lião em 3/10/1804, e o seu desenlace ocorreu em Paris, em 31/03/1869) o educador, o pedagogo e autor de várias obras didáticas, visando melhorar o encino em sua pátria.

A segunda faze a partir de 1854, com dedicação exclusiva, - podemos assim afirmar. –

para decifrar os enigmas da alma, é admirável o trabalho deste homem: venceu dificuldades, barreiras, e a extrema limitação de recursos tecnológicos da época; através de um trabalho incansável, legou a Humanidade conteúdos doutrinários que vão erigir uma Nova Doutrina, onde os cinco tópicos: Deus, Alma, Comunicabilidade desta com o mundo corpóreo, Reencarnação e a Pluralidade dos mundos habitados, se constitui num corpo doutrinário de inolvidável valor; sua obra mais conhecida é o O Livro dos Espíritos, que já completou l52 anos de sua primeira edição, (18 de abril de 1857.) se ficasse somente neste livro, teria em parte cumprido com sua excepcional missão, mas, foi muito mais alem com obras de riquíssimo conteúdo; Evangelho Segundo o Espiritismo; com aspectos históricos dos Evangelhos, destacando mais a parte moral; O Livro dos Médiuns; como se processa a sintonia dos dois planos; A Gênese, os aspectos mais científicos da Nova Revelação; Céu e Inferno; - Esperanças e Consolações.- O Principiante Espírita; que é um esboço da Nova Doutrina. Obras Póstumas, somente foi lançado em 1890, portanto quando já faziam 29 anos do desenlace do Mestre é uma obra deveras importante, pois os conteúdos são escritos pessoais do Codificador, bem como mensagens particulares recebidas, da dimensão espirituais, na quase totalidade desconhecida totalmente pelos adeptos da época...

*Francisco Cândido Xavier, que esteve entre nos durante 92 anos, (Renasceu em Pedro Leopoldo-MG. 02/04/1910, encerrando sua inolvidável missão em 30/06/2002)

Foram mais de 400 obras em parceria com a dimensão espiritual, podemos afirmar sem sombra de duvida que foi um dos maiores sensitivos; que incansavelmente cumpriu com sua missão; ligar os dois planos através de sua mediunidade; seus livros são bastante divesificados; abordando: ciência, filosofia , religião, Romances, alguns enfocando temas do início do Cristianismo, - Paulo e Estevão, A 2000 mil anos, 50 anos depois. – uma coletânea de poesias, cujo conteúdo principal é despertar a humanidade para a era do espírito; vive-se no mundo mais não somos do mundo; somos espíritos eternos; a vida, não importa onde estejamos situados, tem por objetivo maior, o nosso aprimoramento moral e intelectual.

Para encerrar, achamos que a obra deste missionário foi uma ampliação mais pormenorizada da obra do Codificador, visto que nos escassos 14 anos de sua monumental missão, não havia tempo hábil para isto...

* A primeira parte de nossas Reflexões do Cotidiano, escrevemos em função de uma mãe que está enfrentado a perda inesperada de um filho...

Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 08/08/2015
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